Quinta-feira, 6 de maio de 2010, atualizada às 12h30

Agentes censitários mapeiam endereços para o início do Censo 2010

Pablo Cordeiro
*Colaboração

Até o final de junho, 59 Agentes Censitários Supervisores (ACS) irão mapear os endereços em Juiz de Fora para que o Censo 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) possa ter início, em 1º de agosto. É a primeira vez que a pré-coleta é realizada na cidade e os resultados são fundamentais para uma maior precisão na coleta efetiva dos dados. O trabalho de campo começou em 19 de abril.

Nessa pré-coleta, os agentes passam por todas as ruas da cidade e olham todas as casas e prédios, a fim de confirmar se o imóvel é residencial, não residencial ou em construção. No caso dos prédios, o número de apartamentos também é checado. "O agente pode abordar alguma pessoa apenas para confirmar o número de casas que tem no endereço. Nenhuma pergunta pessoal será feita", explica a chefe da Agência IBGE em Juiz de Fora, Fernanda Gomes.

Em julho, os recenseadores serão contratados e irão passar por um treinamento de coleta de dados. Esse trabalho irá envolver visitas às residências e perguntas sobre idade, renda, escolaridade, acesso à internet e parceiros do mesmo sexo. O agente recenseador pode ser identificado facilmente pelo uso do colete e crachá do IBGE.

Uma novidade em relação à última pesquisa é a verificação de elementos do entorno da rua, como a placa oficial, a pavimentação, se há lixo presente, se há esgoto a céu aberto e se há calçadas. Fernanda comenta que ainda nenhuma dificuldade foi encontrada, mas que pode aparecer com o início da coleta dos dados, principalmente em relação às visitas dos recenseadores. "Com os dados do município, região e Estado vamos conhecer melhor o país. Os investimentos em políticas públicas e saúde, por exemplo, serão melhores direcionados. Saberemos quem somos, como somos e como vivemos. Teremos o retrato do Brasil."

Resultados dois anos antes

Outra grande novidade e ferramenta para o Censo é a tecnologia. Tanto os agentes de mapeamento quanto os recenseadores usarão um computador de mão para fazer a coleta das informações. "Todo o processo será informatizado. Isso vai influenciar no tempo reduzido para o resultado. De agosto a novembro ocorre a coleta dos dados e os resultados preliminares chegam um mês depois, em dezembro", explica Fernanda. Antes, os resultados demoravam em média três anos. Agora, eles chegam em 2011.

*Pablo Cordeiro é estudante do 10º período de Comunicação Social da UFJF
Os textos são revisados por Madalena Fernandes


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