Recenseadores do IBGE recebem treinamento
Repórter
Termina no próximo sábado, 24 de julho, o treinamento presencial dos recenseadores que irão trabalhar no Censo 2010, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Ao todo, são 393 alunos, divididos em 15 turmas.
De acordo com a chefe da agência do IBGE de Juiz de Fora, Fernanda Rodrigues Gomes, durante o treinamento são repassadas informações como: conceitos e critérios do questionário, forma de abordagem, como percorrer a área e, principalmente, como utilizar o PDA (Personal Digital Assintant), uma novidade do Censo deste ano.
Uma das recenseadoras, Camila Martins de Sá Muller, afirma que, para ela, o mais importante é aprender a trabalhar com o equipamento. "Temos até o final da semana para tirar todas as dúvidas e entendermos o funcionamento." De acordo com Muller, o principal motivo de se inscrever para a vaga foi a questão financeira. "Espero render bastante para compensar."
Já para o recenseador Fernando Amaral Ventura Júnior, o Censo não é novidade, já que ele atuou no Censo 2000. "É um trabalho muito gratificante, tanto financeiramente, quanto pelo conhecimento da geografia e cultura local." Quanto ao PDA, ele afirma que espera que o equipamento traga mais facilidade na compilação dos dados, além de reduzir o material que antes era carregado. "A gente vai perder menos tempo anotando os dados."
Ao final do treinamento, será aplicada uma prova para avaliar o nível de absorção de conhecimento de cada aluno. Para atuar em Juiz de Fora, serão contratadas 358 pessoas. Para a região, serão feitas 500 contatações. O Censo 2010 tem início no dia 2 de agosto e os recenseadores que estão recebendo treinamento em Juiz de Fora atuarão da cidade e em distritos próximos. A pesquisa vai visitar os cerca de 58 milhões de domicílios brasileiros, permitindo o levantamento de informações referentes às condições de vida da população em cada município do país.
Desafios
A chefe da agência em Juiz de Fora ressalta que uma das dificuldades que os recenseadores podem enfrentar é o fato de não encontrarem o morador em casa. Além disso, outro problema pode ser o fato de o morador se recusar a receber o agente e responder o questionário. "Muitas pessoas desconfiam e acabam não querendo colaborar." Para minimizar estas dificuldades, os agentes estão recebendo o treinamento de abordagem e todos estarão identificados com colete e crachá.
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