Falta de capina no bairro Santo Antônio coloca moradores em risco
Repórter
A falta de capina na rua Francisco Cerqueira Cruzeiro, localizada no bairro Santo Antônio, tem preocupado moradores da região. "O mato está tomando conta da calçada, fazendo com que as pessoas passem pela rua. Como estamos próximos a uma curva e em uma rua estreita, o risco fica ainda maior", destaca a moradora da via, Elena Maria Moreira.
Ela lembra, ainda, que o local é um dos acessos à BR-267, o que faz com que o trânsito seja intenso. "Não gosto nem de pensar que as aulas voltam na próxima semana. Isso porque, com o mato avançando pela calçada, as crianças serão obrigadas a passar pela rua e o risco de atropelamento é enorme." Um dos fatos que agrava a situação é a presença de um bueiro sob o mato, o que coloca em risco de queda as pessoas que passam pelo local.
Outro que demonstra preocupação é o auxiliar de produção, também morador da rua, Robson Luís Ferreira. "O mato está muito grande, já que vem crescendo desde antes do início do período chuvoso. Já tentamos contato com a Prefeitura, para ver a possibilidade de capina e limpeza, mas nada foi feito."
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Um dos perigos apontados por Ferreira é o surgimento de animais, como cobras, por exemplo. "Com o sol forte, o perigo fica ainda maior. Isso sem falar na dengue." De acordo com o resultado encontrado no Levantamento do Índice Rápido de Aedes aegypti (LIRAa), realizado em toda a cidade no início do mês de janeiro, o bairro Santo Antônio apresentou 7,85 no Índice de Infestação Predial (IIP). No mesmo período do ano passado, o IIP era de 2,41.
"Ficamos temerosos porque já dá para perceber o aumento de mosquitos próximo ao matagal, que fica ao lado de um ponto de ônibus. Eu mesma estou com uma coceira no braço depois de me sentar no banco, enquanto esperava pelo ônibus. Não sei se é do mato ter encostado no meu braço ou foi algum mosquito que me picou", aponta a moradora da rua Francisco Cerqueira Cruzeiro, Nadir Cassiano.
De acordo com o diretor de operações do Departamento Municipal de Limpeza Urbana (Demlurb), José Fabiano de Resende, não há previsão de quando a capina será realizada no local. "Estamos trabalhando em função da dengue, que envolve a limpeza de áreas que tenham garrafas, pneus e outros objetos que podem acumular água. O mato não é foco da campanha de limpeza, embora seja um local propício para o mosquito se instalar. Vamos tentar marcar uma pequena roçada para o mês de fevereiro para reduzir os riscos àquela comunidade."
Os textos são revisados por Thaísa Hosken
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