Largura da calçada às margens da linha férrea, na Zona Norte, expõe pedestres e condutores ao perigo
Repórter
A largura da calçada que fica situada às margens da linha férrea, na avenida Juscelino Kubitschek (ver mapas), entre os bairros Jardim Natal e Benfica, expõe pedestres e condutores ao risco constante de atropelamento.
"Há vários trechos em que o pedestre é obrigado a transitar na rua porque não há espaço maior do que trinta centímetros. O risco é grande porque há pontos de ônibus e travessias na via, o que faz com que haja circulação e pessoas no local", destaca o morador do bairro Nova Era, o comerciante Marcelo Amâncio de Siqueira.
Segundo ele, o trecho mais estreito fica situado na altura do bairro Benfica, próximo à sede da Indústria de Material Bélico do Brasil (Imbel). "Nós, que trafegamos de carro por ali diariamente, também corremos risco, já que podemos atropelar alguém. Nossa dúvida é: será que a empresa que está realizando obras ao longo da ferrovia, inclusive construindo um muro do lado oposto à JK, vai alterar o espaço destinado à calçada?"
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O também morador do Nova Era, o vigilante Nilo Sérgio de Oliveira, critica a largura da calçada. "Basta andar desde o Moinho Vera Cruz até o bairro Industrial, no sentido do bairro Benfica, para constatar diversas irregularidades." Ele lembra que existe uma medida padrão, que determinada a largura das calçadas e questiona o fato de, no trecho, esta medida não ser empregada. "Em vários locais, a largura é inferior a meio metro, quando o correto seria um metro e meio."
A assessoria da MRS, concessionária responsável pela ferrovia, informou que a recomposição da calçada faz parte do projeto das obras que vêm sendo realizadas ao longo das margens da linha férrea. Contudo, embora exista o padrão que determina a largura da calçada, a recomposição envolve áreas que já existem, não havendo condições de aumentá-las.
A reportagem do Portal ACESSA.com entrou em contato com a Prefeitura de Juiz de Fora (PJF), por meio da Secretaria de Atividades Urbanas (SAU), a fim de obter informações a respeito da largura das calçadas, mas não houve retorno da assessoria até o fechamento desta nota.
Mato
Outro problema apontado pelos moradores da região diz respeito ao mato que cresce ao longo da ferrovia. "Muitas vezes o mato está em torno da calçada, o que também faz com que as pessoas caminhem pelo asfalto", reclama Oliveira. A MRS, por meio da sua assessoria, informou que a capina na parte interna e na região externa, tanto na Zona Norte quanto em outras áreas da cidade, à ferrovia é feita em conjunto com o Departamento Municipal de Limpeza Urbana (Demlurb).
Já o diretor de operações do Demlurb, José Fabiano de Resende, explica que a MRS é responsável pela retirada do mato e do lixo, ficando a coleta dos materiais a cargo do órgão da Prefeitura. "Com as obras que vêm sendo feitas ao longo da linha férrea, como o muro, a empresa tem recolhido constantemente a sujeira."
Os textos são revisados por Thaísa Hosken
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