Adesão à greve dos Correios em Juiz de Fora cresce 15%
Repórter
A greve dos funcionários dos Correios, que foi deflagrada na última quarta-feira, 14 de setembro, teve adesão de mais 15% dos funcionários nesta quinta-feira, 15 de setembro. Segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Comunicação Postal, Telegráfica e Similares de Juiz de Fora e região (Sintect/JF), João Ricardo Guedes, o movimento continua forte e os sindicalistas anseiam mais apoio da classe.
"Esperamos que os outros funcionários optem por engrossar o movimento. Com o número maior de profissionais acredito que a empresa vai rever a situação", aposta. Com o aumento, dos 400 trabalhadores, 75 estão em greve.
A classe solicita um aumento real de salário de R$ 400, além da reposição da inflação entre agosto de 2010 e julho de 2011, de 7,16%. Quer ainda a implantação de um piso salarial de R$ 1.635, o pagamento das perdas entre 1994 e 2002 de 24,76% e o reajuste do vale refeição de R$ 23 para R$ 30 e na cesta de R$ 130 para R$ 200.
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Como lidar com as contas que não chegam?
A Agência de Proteção e Defesa do Consumidor de Juiz de Fora (Procon/JF) informa à população como lidar com a atual greve dos Correios. O departamento orienta que o consumidor deve honrar seus compromissos, respeitando os prazos acordados. Se as contas não estão chegando à residência do consumidor, pelo fato de os Correios estarem em greve, o próprio consumidor deve procurar seu credor e solicitar outra forma de pagamento. Seja utilizando o caixa eletrônico, ou a internet, ou o código de barras em supermercados, a pessoa precisa cumprir sua obrigação. O órgão diz ainda que, se o credor, apesar de tudo, não fornecer outra alternativa de pagamento, o consumidor pode procurar o Procon para formalizar queixa e pedir ressarcimento das taxas pagas por atraso, já que não teve outra alternativa.
Com relação às compras que foram feitas pela internet, o Procon informa que, se a encomenda demorar muito a ser entregue, o cliente deve entrar em contato com a empresa em que comprou o produto. O Procon entende que a empresa não pode ser responsabilizada pela demora, apesar de ter contratado o serviço. Se o consumidor for vítima da má prestação de serviço, pode abrir reclamação junto ao Procon. Caso não receba a compra, pode cancelá-la e pedir o dinheiro pago de volta. De qualquer forma, os Correios disponibilizaram no site um espaço para que o próprio cliente faça o rastreamento da aquisição, é preciso digitar apenas o número do pedido fornecido pela empresa.
Os textos são revisados por Thaísa Hosken
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