Inquérito que apura a morte de jovem será concluído até sexta-feira
Repórter
O inquérito que apura a morte de Lincoln Brandi Neto, 28 anos, ocorrida após o jovem ser agredido a coronhadas no dia 5 de fevereiro, deverá ser concluído até esta sexta-feira, dia 17. A informação foi repassada nesta terça-feira, 14, pelo delegado responsável pelo caso, Carlos Eduardo Santos Rodrigues.
"Já foram ouvidas seis testemunhas, que afirmam que o suspeito, de 23 anos, teria usado uma arma de fogo para agredir a vítima a coronhadas. Além disso, todos os ouvidos afirmaram que não houve luta corporal. Nossa intenção é reunir dados para que a prisão seja mantida." A prisão temporária foi decretada na última quinta-feira, dia 9.
Segundo depoimento do suspeito, que contraria o que foi dito pelas testemunhas, foi usada uma barra de ferro para ferir Lincoln, após uma discussão por conta do volume do som do carro do suspeito, ocorrida em um bar no bairro Poço Rico. "O objeto usado para matar não implica na modificação dos rumos do inquérito. A Polícia Civil [PC] vai indiciá-lo por crime de homicídio qualificado, já que se entende que houve intenção de matar. A pena pode chegar a trinta anos de prisão. O acontecido parece ter sido motivado por causa fútil, além de ter sido usado recurso que impossibilitou a defesa da vítima", destaca o delegado. O suspeito confirmou ter usado drogas antes do crime.
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Nesta terça-feira, policiais cumpriram um mandado de busca e apreensão na casa do suspeito de matar Lincoln. Entretanto, a arma utilizada no dia do crime não foi localizada. Lincoln morreu na última quinta-feira, dia 9, no Hospital e Maternidade Therezinha de Jesus, onde estava internado no Centro de Terapia Intensivo (CTI) devido a um traumatismo craniano, já que as coronhadas atingiram o rosto do rapaz. O suspeito do crime, vizinho de Lincoln no bairro Poço Rico, foi localizado pela PC no bairro Caiçaras, onde estava escondido. "Seguimos um veículo que levava roupas para ele, que, provavelmente, fugiria da cidade."
Os textos são revisados por Mariana Benicá
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