Grávida de 31 anos é assassinada na porta de casa no bairro Santa Efigênia
Uma mulher grávida, de 31 anos, foi brutalmente assassinada na porta de sua casa, no bairro Santa Efigênia, às 7h da manhã desta quinta-feira, 14 de junho. De acordo com as informações fornecidas pela Polícia Militar (PM), a telefonista Jucelma Aparecida Ribeiro Ferreira foi esfaqueada na altura do ombro e nas costas por um eletricista de 59 anos, e morreu ainda no local. O caso foi registrado na rua Augustinho Guerra Pontes.
Testemunhas solicitaram o serviço de emergência logo após o ocorrido e descreveram o crime para os policiais. Quando a PM chegou ao local, a mulher ainda estava com uma faca cravada nas costas e não apresentava sinais vitais. Os moradores informaram que houve uma tentativa de deter o criminoso, mas ele conseguiu fugir.
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Os policiais iniciaram um rastreamento com base nas características fornecidas pelas testemunhas. Segundo o boletim de ocorrência, ele teria trocado de roupa em um supermercado no bairro Bela Aurora, mas foi identificado. Os policiais dirigiram-se até o local e prenderam o homem, próximo a um ferro velho. O suspeito confessou ter cometido o crime. Ele não quis informar o motivo da ação e foi encaminhado ao Hospital de Pronto Socorro (HPS) devido a ferimentos no rosto, provocados pelas agressões de populares. Logo após, ele foi levado até a Delegacia da Polícia Civil. O corpo de Jucelma foi levado para o Instituto Médico Legal (IML), onde foi constatado que a facada desferida nas costas atingiu o pulmão da vítima.
A família da vítima informou aos policiais que ambos os envolvidos pertenciam à Igreja "Deus é Amor" e que não havia nenhuma desavença conhecida entre eles. E, por isso, não souberam identificar o motivo do crime. Eles informaram, ainda, que Jucelma estaria grávida de três meses. Um morador da rua onde ocorreu o crime relatou à PM que há cerca de 15 dias, o autor compareceu em sua residência bastante transtornado. Na ocasião, ele teria dito que "o diabo mandou matar uma pessoa e eu sei quem é".
Segundo informações da assessoria da Polícia Civil, o autor confessou o crime e alegou, em depoimento, que revidou a uma agressão da vítima (um soco na boca) durante uma discussão, mas que não tinha nenhum tipo de relacionamento com ela e que apenas frequentavam a mesma igreja.
Os textos são revisados por Mariana Benicá
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