Operação da Polícia Federal prende dois homens e apreende mais de dez quilos de cocaína
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A operação Caminho Novo III, desencadeada pela Polícia Federal (PF) de Juiz de Fora prendeu, em flagrante, dois homens e apreendeu dez quilos e meio de cocaína, vinda de Campo Grande (MS). A ação ocorreu na última terça-feira, 7 de agosto, no bairro São Pedro, próximo à Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF).
Segundo informações do chefe da Delegacia da Polícia Federal, Cláudio Dornelas, os traficantes, um homem de 28 anos, e outro de 21 anos, estariam trazendo a droga, avaliada em R$ 500 mil, para ser vendida na cidade. "Eles estavam chegando pela BR-040, no Norte de Minas Gerais. Desta vez, eles não usaram a rota do Sul de Minas, como de costume. É uma rota nova, que eles descobriram", enfatiza. Além do material, também foram apreendidos três celulares, um carro com placa de Petrópolis e R$ 760. "Como a droga é pura, esse peso poderia triplicar, podendo chegar a 30 quilos, quando entra no mercado", diz.
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Ainda segundo Dornelas, em menos de um mês, quatro traficantes já foram presos. Todos vinham do Mato Grosso. "Como a região faz fronteira com o Paraguai, esse trecho está funcionando como rota do tráfico. Além disso, a cidade é consumidora de droga." Com isso, o delegado afirma que a PF está fazendo operações para identificar todos os tipos de rotas que abastecem o município.
Apoio do comando de greve
Mesmo com os braços cruzados, de acordo com o delegado, a polícia teve o apoio do comando de greve para realizar a ação. "Um caso igual a este não poderia ficar impune. Essa droga ia ser consumida, então não podíamos deixar que ela causasse a desgraça alheia."
De acordo com o representante do Sindicato dos Policiais Federais em Minas Gerais, Robson Carneiro da Silva, para fazer o flagrante, vários profissionais atuaram na operação. "Na verdade, a Polícia Federal funciona, porque existem outros trabalhadores que atuam nas operações, fazendo com que cada profissional tenha a sua participação", diz referindo-se aos profissionais que ocupam cargos de agentes, escrivães e papiloscopistas. A dupla foi encaminhada para o Ceresp.
Os textos são revisados por Mariana Benicá
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