Jardim Botânico reabre no dia 5 de junho
O Jardim Botânico da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) será reaberto em uma data especial – 5 de junho, Dia Mundial do Meio Ambiente.
O local volta a funcionar no horário usual: de terça a sexta e domingo, das 8h às 17h, com última entrada de visitantes até 16h30. O acesso é gratuito.
Desde o último dia 26 de abril, o espaço ficou fechado para a captura de uma onça-pintada macho. Depois de ser alcançada, no dia 12 de maio, e levada para área florestal, em Minas Gerais, mais ampla, segura e com fêmeas, o Jardim iniciou limpeza de seus espaços, retirada de galhos quebrados, transporte de armadilhas usadas na busca do animal e ajustes de infraestrutura.
Ao mesmo tempo, segundo o diretor Gustavo Soldati, a equipe está trabalhando abordagens de educação ambiental sobre o felino nas visitas, mediadas por estudantes da UFJF que atuam como monitores.
O local tem capacidade de receber, por vez, cem visitantes. Não há limite diário de entrada. O Jardim também recebe, de segunda a sexta, duas turmas escolares com até 50 alunos e professores.
Reagendamento
Colégios que tiveram visitas canceladas, no período de fechamento, estão sendo contatados para agendarem nova data do passeio. Não há, por enquanto, vagas para mais escolas. De acordo com o reposicionamento das datas, novas oportunidades poderão ser abertas no segundo semestre.
Conforme Soldati, nas próximas semanas, serão divulgadas normas e calendário para agendar aulas, projetos de extensão e de pesquisa, como também para a realização de ensaios fotográficos e de vídeo.
Localizado na Rua Coronel Almeida Novais, s/n, ao lado de uma igreja batista, no Bairro Santa Terezinha, o Jardim é atendido por duas linhas de ônibus que param próximo à entrada: 111 e 112 – Santa Terezinha/Mundo Novo. Não há estacionamento no Jardim, e todo o trajeto interno é realizado a pé.
O Jardim Botânico
O espaço em meio à Mata do Krambeck possui cerca de 500 espécies vegetais, entre plantas nativas, populações raras ou em extinção, como o pau-brasil e o ipê roxo. O local é um refúgio também para a fauna, que inclui jacus, tatus e pacas.
São 82,7 hectares de área preservada, equivalentes a 116 campos de futebol, abrangendo a área antes denominada Sítio Malícia, que, por duas vezes, correu o risco de virar, em parte, um condomínio residencial.
O público tem acesso livre a cerca de dez hectares que incluem trilha; roteiros de visitação; dois lagos com decks; galerias de arte e laboratório Casa Sustentável – que apresenta cômodos construídos com materiais, técnicas e conforto diferentes. O Bromeliário e Orquidário e o Centro de Pesquisa estão em implementação.
Estudantes da UFJF estarão dispostos, em pontos específicos do Jardim, para dar orientações e informar sobre as espécies. Em visitas escolares, eles acompanharão os grupos.
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