Terça-feira, 26 de janeiro de 2010, atualizada às 18h30

Rio Paraibuna passa por monitoramento para medir o grau de poluição e de degradação ambiental

Aline Furtado
Repórter

Com objetivo de compreender os processos de erosão que causam problemas ao rio Paraibuna, o professor do Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), Luiz Evaristo Dias de Paiva, desenvolve, desde o segundo semestre de 2008, uma pesquisa que pretende analisar todo o curso do rio.

Para isso, são realizadas, semanalmente, coletas que auxiliam na medição de níveis de poluição e de assoreamento dos reservatórios de abastecimento de água. "Medimos por meio da análise da descarga e do transporte de materiais sólidos no Rio Paraibuna."

Nesta etapa, a equipe coleta o material em uma área do rio próxima à Barragem de Chapéu D’Uvas, na região Norte da cidade. "Com os dados desta área é possível analisar a quantidade de material sólido que é levado ao Paraibuna". O professor destaca ainda que a análise identifica os materiais pesados agregados aos sedimentos, permitindo prever a vida útil ou o assoreamento dos reservatórios."

De acordo com o professor, a pesquisa, que deverá prosseguir durante os próximos dez anos. "Ainda não é possível verificar os prejuízos causados pelo excesso das descargas de materiais sólidos e de materiais pesados porque estamos em fase inicial, em uma área afastada do Centro da cidade. Mas acreditamos que os dados da região central servirão de alerta." A intenção é que os resultados orientem a população a respeito da poluição e da degradação do rio e de sua bacia hidrográfica.

Os textos são revisados por Madalena Fernandes

 


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