Estabelecimentos comerciais v?o recolher lixo eletr?nico Entenda o que pode e o que n?o pode quando o assunto ? o descarte
de pilhas e de baterias. Saiba onde entregar este material em Juiz de Fora

Celular, controle remoto, MP3, m?quina fotogr?fica. Fica dif?cil imaginar a vida sem algum desses equipamentos? Se a sua resposta foi sim, voc? pertence ao grande grupo de usu?rios que d?o valor ? mobilidade e que est? com uma responsabilidade nas m?os para cuidar do planeta.

Isso porque carregar os eletr?nicos pra l? e pra c? facilita muito a vida, mas tamb?m tem l? suas desvantagens. O meio ambiente, por exemplo, ? uma v?tima em potencial de toda essa quantidade de pilhas e baterias que o ser humano precisa... e descarta.

O Conselho Nacional de Meio Ambiente, do Minist?rio do Meio Ambiente, determinou que os estabelecimentos comerciais ser?o os respons?veis pela coleta dos produtos descartados pelos consumidores. As empresas t?m dois anos para criar os postos de coleta. Em Juiz de Fora, alguns postos j? deram in?cio a esta iniciativa.

Segundo a engenheira ambiental Gisele Teixeira Pereira, basta saber descartar tudo com consci?ncia.

Como explica a profissional, o maior problema das pilhas e baterias que tanto fazem parte do nosso dia-a-dia est? na quantidade de metais pesados que as comp?e. O chumbo, c?dmio e o merc?rio s?o os principais componentes desses objetos e podem trazer danos irrevers?veis para o meio ambiente.

"Al?m de contaminar ?gua, ar e solo, esses metais tamb?m podem entrar na cadeia alimentar e levar os preju?zos at? o homem. Os metais encontrados nas pilhas e baterias s?o bioacumulativos, ou seja, n?o s?o descartados. Se algu?m joga um pilha em um rio, e esse metal se desprende e chega at? o peixe, o homem que comer esse peixe ingere o chumbo, o c?dmio e o merc?rio, por exemplo", explica.

O que pode e o que n?o pode

Foto de pilha Como refor?a Gisele, vale a consci?ncia ambiental e o descarte correto desses objetos. Al?m do mais, desde 2001, o Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama) estabeleceu limites nos n?veis de metais para a fabrica??o, importa??o e comercializa??o de pilhas e baterias.

Com a determina??o, os fabricantes nacionais foram obrigados a reduzir a carga poluente de alguns tipos de pilhas, permitindo que algumas deles pudessem ser descartadas no lixo dom?stico e destinadas aos aterros sanit?rios.

Pela nova determina??o do Conama, passa a ser de responsabilidade dos fabricantes e distribuidores, o recolhimento e a correta destina??o desses materiais poluentes. Em Juiz de Fora, alguns postos est?o cadastrados para coleta desses materiais.

  • Confira a lista, clicando aqui
  • Al?m da responsabilidade de quem fabrica, a resolu??o do Conama tamb?m determina o que cada usu?rio de pilhas e baterias podem ou n?o podem fazer. Baterias de celulares, de carros e agendas eletr?nicas sempre devem ser encaminhadas aos locais de destina??o correta desse lixo eletr?nico, mas algumas pilhas, j? podem ser jogadas no lixo dom?stico.

    Pilhas alcalinas, por exemplo, s?o permitidas. Algumas "novas gera?es" desses aparelhos de descarga el?trica tamb?m, j? v?m com a indica??o de que podem ir parar no lixo. Basta conferir na embalagem para tirar a d?vida.

    Mas aten??o. Essas regras s? valem para cidades onde aconte?a a destina??o do lixo para aterros sanit?rios. Regra que, segundo a engenheira ambiental Gisele, vale para Juiz de Fora. Cidades com lix?es a c?u aberto - dado que segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estat?stica (IBGE), corresponde a 76% dos munic?pios brasileiros - est?o expressamente proibidas deste tipo de pr?tica. Confira as regras de descarte do Conama:

    No entanto, quem entende de meio ambiente alerta. Se for poss?vel sempre entregar as pilhas para lojas que est?o autorizadas a recolher, melhor para o meio ambiente.

    "Mesmo que as percentagens de metal tenham diminu?do nas pilhas, eles existem. Ent?o, se a gente considerar um pouquinho de cada, juntos se transformam em um quantidade de metal consider?vel. O ideal ? mesmo entregar para lojas que destinam a responsabilidade para as f?bricas. Certamente elas v?o ter meios melhores de cuidar desse material t?o poluente", resume Gisele.

    * Mat?ria escrita pela jornalista Fernanda Leonel em 18 de junho de 2007
    e atualizada no dia 23 de outubro/2008


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