Criminosos estão ligando para cidadãos, se fazendo passar por advogados, ou servidores do INSS, para informar sobre andamentos em processos judiciais ou pedidos de benefícios em análise no INSS alegando que há valores a serem recebidos seja no INSS ou até mesmo em precatórios.

As pessoas, felizes ao receber tal comunicado, respondem fornecendo dados como CPF, número de conta, e até mesmo enviam documentos. De posse dessas informações, os criminosos conseguem realizar uma série de golpes.
Outra abordagem que está sendo muito utilizada é de pedir depósitos via PIX ou transferências para pagar supostas custas processuais, ou custas para levantamento de valores, como pretexto de pagar as taxas para liberar o dinheiro que a pessoa aguarda oriundo de um processo na justiça. É importante destacar que O INSS nunca entra em contato direto com a pessoa para solicitar dados, nem pede o envio de fotos de documentos. Caso alguém faça qualquer comunicação pedindo dados ou fotos em nome do INSS, não atenda a solicitação, desligue a ligação e bloqueie o contato.

O GOLPE

O golpe ocorre da seguinte forma: os golpistas entram em contato com as partes, via mensagem de aplicativo WhatsApp se identificando como advogados, ou estagiários do escritório dos advogados responsáveis pela ação judicial, apresentam dados reais de processo da parte, CPF e o nome do Advogado da causa. Após, os golpistas solicitam que a parte entre em contato com o Advogado através de um telefone/WhatsApp específico, pelo qual será solicitado pagamento de valores, via PIX, sobre pretexto de tratar-se de uma guia de DARF para liberação do benefício.

Atenção

Em caso de receber esse tipo de ligação ou de mensagem é importante fazer contato com seu advogado para esclarecer se realmente houve andamento, e a existência de valores a serem pagos.
O Judiciário não realiza contato via WhatsApp para informar a liberação de valores e muito menos direcionamento de partes a Advogados, seja para qualquer finalidade.

É importante registrar um Boletim de Ocorrência na Polícia para que sejam colhidas mais informações, quanto mais detalhes, mais chances as autoridades terão de impedir que novas vítimas sejam feitas.

 

Foto: Pixabay - Dinheiro

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Paula Assumpção

Direitos Previdenciário

Paula Assumpção advogada atuante há 12 anos, sou formada pelo Instituto Vianna Jr, proprietária do escritório Assumpção advocacia, atuante em diversas áreas do direito. Pós graduada em direito previdenciário pela Universidade anhanguera e em direito público pela PUC Minas. Mestre em filosofia pela Universidade Federal de Juiz de Fora . Professora universitária na Estácio Juiz de Fora. Presidente da comissão de direito Previdenciário da OAB Juiz de Fora, diretora da Associação Brasileira de Advogadas em Juiz de Fora. Conselheira do Conselho municipal dos direitos das mulheres em Juiz de Fora, representando o grupo mulheres do Brasil.

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