O aumento das exportações da cachaça produzida em Minas elevou o patamar do estado no ranking nacional. De janeiro a novembro de 2022, os embarques renderam ao estado US$ 2,069 milhões em divisas, alta de 135%. Com isso, Minas Gerais saltou da quinta para terceira posição, ficando atrás de São Paulo e Pernambuco.
No período, foram embarcados 378 mil litros, volume 86% superior ao registrado em igual intervalo de 2021. Os dados são do Instituto Brasileiro da Cachaça (Ibrac).
Assumindo a terceira colocação, o estado passou a responder por 11,2% do valor exportado pelo Brasil. No mesmo período de 2021, o volume direcionado ao mercado externo representou 4,4% do país e manteve o estado em quinto lugar, atrás de São Paulo, Pernambuco, Paraná e Rio de Janeiro.
No Brasil, mantendo-se a base comparativa com janeiro a novembro de 2021, os embarques da cachaça apresentaram crescimento de 54,74% em valor, que chegaram a US$ 18,47 milhões. Ao todo, foram 8,6 milhões de litros, ou 30,38% a mais.
Artesanal
Minas Gerais é o maior produtor de cachaça artesanal do país. O processo tradicional de fabricação da bebida em alambique é declarado como patrimônio cultural pela lei estadual Nº 16.688, de 11 de janeiro de 2007.
Já são mais de 1,7 mil marcas registradas em Minas Gerais, cerca de mil a mais do que São Paulo, segundo lugar no ranking. Salinas, no Norte do estado, é considerado o município com mais estabelecimentos registrados, seguido de cidades como Alto Rio Doce, Córrego Fundo, Bonfim, Rio Espera, Divinésia, Lamim e Perdões.
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