Sendo uma história contada no formato de terror, o filme mostra todo o sofrimento psicológico a que eles estão expostos, diante das mais variadas formas de violência.

Apesar do sequestro de Finney, protagonista da trama, aparentemente ser a situação mais grave ali, várias violações vão sendo mostradas ao longo do filme: vários abusos vindos dos adultos; a omissão das escolas, diante dos gravíssimos casos de bullying; a violência entre as próprias crianças e adolescentes, quando, geralmente, impera a covardia.

No longa, a irmã de Finney, Gwen, também diversas vezes violada, representa a única pessoa que estava ali pelo garoto.

Uma criança!

Além disso, ela encarna uma ácida crítica às instituições de segurança pública - completamente ineficazes diante dos casos que estavam ocorrendo - já que é ela quem soluciona o mistério, através de seu dom sobrenatural, ligado, no ocidente branco, ao Cristianismo.

Trata-se de um filme sobre a solidão das crianças, vivendo em uma sociedade que não consegue, ainda, protegê-las.

 

Divulgação - O telefone preto

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Victor Bitarello

Cinematográfica

Victor Bitarello é bacharel em Direito pela Universidade Federal de Juiz de Fora e graduando em Psicologia pelo Centro Universitário Estácio Juiz de Fora. Possui especialização em Direito Penal e Processual Penal, Direito Processual Civil, Psicanálise Clínica, Psicologia Social e Psicologia Organizacional. Foi ator de teatro amador entre os anos de 1998 e 2012. É apreciador e estudioso de cinema. Iniciou seu trabalho como colunista cinematográfico deste portal em janeiro de 2014. Contatos: Instagram: @bitarellovictor vbitarelloalves@gmail.com

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