A arte da solidariedade
Hoje eu estou escrevendo para conversar com você que está ligado à arte e sempre teve vontade de fazer dela um meio de ajudar a quem precisa.
Nós, donos de escolas de dança, canto, música, academia, galeria de arte, entre outros, convivemos com um número significativo de pessoas todos os dias, não é? Pessoas que nos procuram para desenvolver seu potencial em determinada área artística ou física. Nós oferecemos a elas uma boa infraestrutura, professores de qualidade, um aprendizado eficiente e responsável. Objetivo cumprido? Sim! Que ótimo!
Mas, e se nós nos propusermos a ir além? E, se além de proporcionar o aprendizado aos nossos alunos, começarmos a ampliar essa rede e começarmos introduzir o conceito de solidariedade dentro das nossas empresas?
Há uma grande diversidade de formas de transformar a sua empresa em uma empresa que tenha um papel social, aliado ao empresarial, que ajude a transformar a realidade da nossa cidade.
Você pode escolher uma instituição, ir conhecer seu trabalho e verificar o que eles necessitam mais naquele momento. A partir disso, pode verificar a melhor maneira de auxiliar. Algumas sugestões:
- Promover uma campanha de arrecadação entre seus alunos e familiares;
- Organizar uma gincana;
- Reverter parte da bilheteria de algum evento ou apresentação;
- Ver se a instituição beneficiada precisa de algum reparo e organizar um mutirão;
- Fazer uma apresentação, uma tarde cultural, levar a sua arte até aquelas pessoas;
- Fazer uma simples visita com os alunos, levando afeto a quem, às vezes, precisa tanto.
Enfim, são várias as maneiras que nós temos de ajudar a quem precisa. Maneiras de utilizar a arte para algo ainda mais grandioso: o auxílio ao nosso próximo. E, com certeza, os benefícios serão muito mais para nós do que para quem recebe.
O bem nasce dentro da gente antes de chegar ao outro. E os valores da humildade, do amor ao próximo e da caridade podem se espalhar ainda mais entre os nossos alunos, seus familiares e amigos se nós dermos uma forcinha, aquele pontapé inicial, sabe?
E você aluno, sugira isso ao seu professor ou dono da escola que frequenta. Vamos construir com a arte, uma rede cada vez maior de amor e solidariedade?
Se, após a leitura desse texto, você resolver colocar mãos à obra no auxílio de quem precisa, conta para gente? Fale da sua ideia, do que irá fazer. E você, que já promove esse tipo de ajuda, nos fale da sua experiência. Estamos esperando!
Juntos somos melhores! Sempre!
Rafaela Alves é professora e bailarina de Dança do Ventre e Folclore Árabe desde 2001. Conquistou o padrão de qualidade em dança da renomada Casa de Chá Khan el Khalili/SP em 2013. Proprietária do Studio de Danças Rafaela Alves. Formada em Direito pela UFJF.
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