Sexta-feira, 26 de setembro de 2014, atualizada às 17h23

Instituto Cultura do Samba comemora 11 anos

Vívia Lima
*Colaboração
Instituto Cultura do Samba comemora 11 anos de resitência

"Precisamos preservar a memória e a cultura afro-brasileira e da cultura popular em Juiz de Fora", assim o presidente do Instituto Cultura do Samba, Régis Oliveira, conhecido como Régis da Vila, fala da programação organizada para o aniversário de 11 anos do instituto.

A festa deste ano traz como tema "11 anos de Resistência Cultural" e conta com a participação de grupos locais como Batuque afro-brasileiro de Nelson Silva, Banda Tenente Januário, a Cia de dança Rodrigo Silveira a cantora Dionysia Moreira, além do Batuque afro-brasileiro de Rio Pomba e o Grupo de dança Perola Negra da cidade de Leopoldina.

O evento contará também com a participação especial do grupo Flor da Idade, que reúne representantes de escolas de samba do primeiro e segundo grupos do Rio de Janeiro, do coletivo Cabelos Brancos, velha guarda da Escola de Samba Império Serrano, e do balé Cláudia Barros. A festa será neste sábado, 27 de setembro, no Centro de Educação de Jovens e Adultos (CEM) que fica na rua Doutor Prisco Viana , Centro, a partir das 14h30. A entrada é gratuita.

Além da programação cultural, haverá a entrega do Troféu radialista Robson Aldir, que destaca personalidades de Juiz de Fora envolvidos com a cultura popular. Este ano a premiação será entregue ao fotógrafo Toninho Carvalho, à jornalista Tâmara Lis, ao Centro de Convivência do Idoso, à passista Socorro, do bloco Vai quem Quer, à Liga Independente das Escolas de Samba de Juiz de Fora (Liesjuf), à Família Gomes, pela divulgação do choro, a Itamar Elias, zelador do Turunas do Riachuelo, ao radialista Jobertt Telles, ao bloco Domésticas de Luxo, ao time de futebol Botafoguinho do Grajaú, ao sambista Geno Moreira e ao Sobrinho -ex-diretor do Sesi-.

Irá compor a programação o Momento de Fé, com a oração de São Francisco, padroeiro das escolas de mestres-salas e porta-bandeiras de Juiz de Fora e do Rio de Janeiro, e a Roda de Bandeiras, desfile dos pavilhões de todas as escolas presentes no evento. A expectativa, segundo Régis da Vila, é reunir 700 pessoas. "Esta festa é o resultado positivo do trabalho que realizamos na cidade. O público presente irá dialogar e debater sobre as questões culturais vividas neste momento."

Vívia Lima é aluna do 7º peíodo de Jornalismo da UFJF

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