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Rádio, o veículo que mais se reinventa, segue no topo da audiência
6/02/2019
Com o avanço das novas mídias, o futuro do rádio é tido por alguns como incerto. Há alguns anos, vem se discutido a manutenção deste meio como fonte de renda para as empresas de comunicação e, também, como canal de informação, música e entretenimento. Afinal, os canais musicais on-line, podcasts e aplicativos estão cada vez mais disseminados. Mas o que faz o rádio, em 2019, ainda ser um forte veículo de massa?
O Ibope aponta que 89% da população brasileira consome esse meio de comunicação. A pesquisa foi aplicada em 13 regiões metropolitanas e traçou o perfil do ouvinte, além de seus hábitos de consumo. Uma característica forte deste veículo é a abrangência. Você pode estar sintonizado a qualquer momento e em qualquer lugar. Para se ter uma ideia, segundo o levantamento da audiência de rádio da Kantar IBOPE Media, cinquenta e dois milhões de indivíduos estão, diariamente, ligados nas programações por 4h36 em média.
O jornalista e professor da Universidade Federal de Juiz de Fora, Márcio Guerra, afirma que o rádio nunca vai acabar. O especialista, que tem o rádio como uma de suas paixões, faz um diagnóstico das faces deste meio de comunicação. “O rádio se reinventa a cada dia, sem perder a sua essência. Sua queda se deu muito mais por conta de más gestões dos donos do que do veículo e dos radialistas e jornalistas que o fazem. O rádio continua sendo interativo, veloz, responsável, amigo, parceiro dos seus ouvintes. Os seus críticos já não encontram mais argumentos para anunciar seu fim, porque a cada mudança tecnológica ele as incorpora e se mantém firme”, enfatiza.
Da mesma forma a professora de radiojornalismo da Estácio, Tâmara Lis, acredita que o rádio ainda se mostra importante e presente no cotidiano das pessoas porque ele é, como bem disse Cyro César, a mídia da emoção. “A relação que se estabelece entre o locutor/radiojornalista e o ouvinte é de cumplicidade, companhia e confiança. Uma relação de afeto mesmo. Embora tenhamos muitos recursos para nos informar ainda faz bem ouvir a voz de outra pessoa nos contando a notícia”. Para a doutora em comunicação, o fato do rádio falar, prioritariamente, das notícias locais cria também a sensação de pertencimento, o que gera o prazer de nos ver sendo importantes o suficiente para sermos noticiados e também reconhecidos em nossas conquistas. “A comunicação pelo rádio, seja vinda de um aparelho antigo, ou via satélite, se manterá viva e forte enquanto ainda houver do outro lado do rádio gente”, destaca.
Rádio Alô
Em Juiz de Fora, a Rádio Alô FM comprova a força do rádio. Há cinco anos, ela é o primeiro lugar absoluto no Ibope, com cerca de 46 mil ouvintes ligados por minuto à música, ao entretenimento e à interação. Além de ser a rádio mais ouvida de Juiz de Fora e região, a Rádio Alô é a única emissora FM na cidade a atuar no segmento popular jovem. O estilo musical é baseado no sertanejo, no pagode, no pop e no funk. São mais de 2,5 milhões de pessoas em vários municípios ligados na 96,7.
O início da trajetória da Alô nem é tão distante. Ela foi criada em 2008 com o nome de Energia e veio com a percepção de que Juiz de Fora carecia de um formato de rádio popular, mais próxima do ouvinte, com uma comunicação mais direcionada. Seguindo a máxima do meio rádio, onde é preciso se reinventar sempre, em 2010, ela foi incorporada ao Grupo Libertempo, empresa de comunicação que engloba as rádios Cidade - também de Juiz de Fora - Jovem Pan e 107 FM do município de Três Rios (RJ).
Em 2013, o Grupo Libertempo, do empresário Alberto Lavinas, optou por concentrar suas companhias em uma mesma sede, a fim de integrar os seus colaboradores, as atividades e prover uma infraestrutura ainda maior para seu conglomerado. Foi a partir daí que surgiu a necessidade do reposicionamento de marca. A ideia era fortalecer ainda mais a rádio junto aos ouvintes, oferecendo muito mais interação e entretenimento, com locutores e especialistas se empenhando na missão de cativar e interagir de forma contínua com o público final.
Rádio Alô! Uma identidade que, ao mesmo tempo em que mantinha a essência dos então 5 anos de suas atividades como Energia, agora é mais dinâmica e alegre, sem perder a credibilidade com seus conteúdos tanto artísticos, quanto jornalísticos e publicitários. A crença na comunicação, atuação com comprometimento e responsabilidade social, criando vínculos fortes e duradouros com os ouvintes e parceiros são diretrizes da Alô. Uma rádio que toca sucessos, feita para ser a melhor companhia.
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