Alunos da rede estadual continuam sem aula
Subeditora
A greve dos trabalhadores em educação da rede pública estadual ainda não chegou ao fim. A decisão de manter o movimento foi tomada pela categoria nesta terça-feira, 18 de maio.
A classe esperava que o governo enviasse por escrito as propostas feitas em reunião realizada no dia 12 de maio. No encontro, ficou acordada a suspensão do corte dos salários dos servidores em greve e a possibilidade de realização de um estudo sobre as formas de incorporação das gratificações ao vencimento básico da categoria.
"Até o final da assembleia em Belo Horizonte, o comando ainda não tinha recebido nenhum documento. Sem garantias de que o acordo fosse cumprido, os profissionais votaram pela continuidade da greve. No fim do dia, o governo abriu novamente o canal de negociação", diz a coordenadora de Comunicação e Cultura da subsede juizforana do Sind-UTE, Yara Aquino.
Os professores querem elevação do piso salarial - de R$ 850 para R$ 1.312. O governo alega que, por causa da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRP) e a lei eleitoral, está impedido de aumentar os salários e oferece piso de R$ 935. A greve continua em caráter ilegal, conforme julgou o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG). A pena pelo descumprimento da ordem é de pagamento de multa no valor de R$ 10 mil por dia de descumprimento, limitada a R$ 500 mil.
Segundo a coordenadora geral do Sind-UTE, subsede de Juiz de Fora, Victória de Mello, a intenção é ir às escolas e agregar novas adesões à greve, ao movimento iniciado no dia 8 de abril. A próxima assembleia ocorre na terça-feira, dia 25 de maio.
Os textos são revisados por Madalena Fernandes
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