Jornada Municipal de Educação reúne 2,5 mil professores em Juiz de Fora
Repórter
Mais de 2,5 mil professores da rede pública se reúnem a partir desta quinta-feira, 31 de julho, na 12ª Jornada Municipal de Educação, promovida pela Prefeitura de Juiz de Fora (PJF). Na programação do evento, palestras e debates com participação de profissionais de referência em Educação no Brasil.
"É um grande resgate da história da educação. Há quase dez anos este evento não era mais realizado em Juiz de Fora. É preciso reconhecer o processo de formação continuada do magistério, principalmente dos professores que cuidam da prática pedagógica na sala de aula. A formação é um dos pilares para a qualidade do ensino", reforça o secretário de Educação, Weverton Vilas Boas.
A abertura foi realizada no Cine Theatro Central com a palestra da professora Magda Soares. A partir das 14h, o professor Sérgio Leite, da Universidade Estadual de Campinas, falará sobre "Afetividade e práticas pedagógicas". Encerrando a programação do primeiro dia da Jornada, o professor Júlio Furtado, reitor da Universidade Associação Brasileira de Ensino Universitário (Uniabeu), ministra a palestra sobre "Pedagogia de projetos: um convite a novas descobertas".
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Na sexta, 1º de agosto, serão realizados 50 minicursos em escolas municipais e no sábado, 2, o encerramento do evento contará com cerca de 25 relatos de experiência em quatro locais diferentes: CCBM, auditório do Instituto Metodista Granbery, Curso Preparatório para Concursos (CPC) e Escola Municipal Santa Catarina Labouré.
Sindicalistas voltam a manifestar contra negociação
Representantes do Sindicato dos Professores de Juiz de Fora (Sinpro-JF) voltaram a manifestar contra a aprovação e sanção da mensagem do Executivo enviada à Câmara Municipal, exigindo o cumprimento do piso nacional. Eles também protestaram contra o artigo nono do decreto, que permite que o Executivo realize o reajuste anual de forma automática, observando o reajuste proposto pelo MEC. O caso foi esclarecido pelo prefeito Bruno Siqueira (PMDB) em coletiva de imprensa.
"De forma inédita o prefeito faz um acordo e depois fala que ele não é aquilo que a gente assinou. O pessoal entrou no evento com nariz de palhaço e uma professora com a camisa da reivindicação pelo piso. Os seguranças ficaram em volta dela, exigiram que ela tirasse a camisa e depois que se retirasse. Vamos fazer um boletim de ocorrência, não vamos admitir isso", protestou o sindicalista Roberto Kalam.
O secretário de Educação reforçou que o diálogo com a categoria é permanente. "Todas as pessoas tem o seu direito de manifestar, mas o local adequado para este tipo de discussão não é um evento voltado para os próprios professores. Para isso, temos uma mesa de negociação permanente, no ano passado foram 33 reuniões e nesse ano aproximadamente 15, demonstrando a transparência e o diálogo permanente para a valorização do servidor público", destacou.
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