Comércio comemora vendas de artigos verde e amarelo Alguns comerciantes registram aumento de 20% em comparação com os dias normais. Entre os itens mais procurados estão camisas, cornetas e arcos
Repórter
28/6/2010
Embora para muitos torcedores a seleção brasileira não esteja mostrando bom futebol em campo, a expectativa para que o Brasil chegue à final da Copa do Mundo é grande. O resultado desta torcida é percebido no comércio de Juiz de Fora, que já comemora as vendas em função do campeonato mundial. "Se o Brasil conseguir levantar a taça no dia 11 de julho, vai ser ainda melhor. Vamos vender até mesmo depois que a Copa terminar", declara confiante o vendedor ambulante, Clodoaldo Régis.
Segundo ele, os itens mais procurado em sua banca são as camisas verde e amarelo. "As mulheres são as que mais compram e o modelo que mais sai são as blusas baby look." Régis conta que as vendas registram aumento à medida que os jogos são realizados. "No início as pessoas ainda estão com receio, mas basta a seleção ganhar para a procura se intensificar."
Régis, que não deixa de trabalhar nem no momento das partidas, aguarda aumento entre 10% e 20%, caso o Brasil avance rumo à final da Copa. "Estou confiante e por isso continuo trabalhando mesmo enquanto a bola rola. Sempre tem alguém que aparece para comprar algum item minutos antes da partida e até mesmo no intervalo entre os tempos de jogo."
A comerciante Ana Paula Soares da Costa conta que aguardou o Brasil passar para a segunda fase para comprar acessórios. "Vim procurar camisa, corneta e peruca, mas estou com dificuldade de encontrar camisa do meu tamanho."
O proprietário de uma loja de roupas, César Machado, relata que registrou aumento de 20% nas vendas em comparação com dias normais. "Todo mundo quer vestir a camisa do Brasil ou usar pelo menos um lenço verde e amarelo para torcer pela seleção." Já o vendedor ambulante Ronaldo Barbosa revela que embora a saída de cornetas, camisas e arcos nas cores verde e amarelo seja grande, a reposição dos artigos depende de cada jogo da seleção. "Se o Brasil ganha, temos certeza com relação às vendas. Caso contrário, corremos o risco de ficar com a mercadoria encalhada", explica.
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