Trinta e sete corredores do ranking de Juiz de Fora competem no Rio de Janeiro
*Colaboração
No próximo domingo, 18 de julho, 37 corredores do ranking de Juiz de Fora, formado por atletas locais e da região, estarão no Rio de Janeiro para a disputa de uma prova tripla de corrida. A Maratona Caixa tem percurso completo de 42 quilômetros, a meia maratona com 21 quilômetros e a categoria Family Run, com 6 quilômetros. A largada ocorre às 7h30 na Praça Pontal Tim Maia e a prova prossegue até o Aterro do Flamengo.
A maratona tem duração máxima de seis horas, estando a largada marcada para as 7h, na Praia do Pepê, Barra da Tijuca. O Family Run larga às 8h. O atleta juizforano Gedair Reis corre a maratona na categoria 55-59 anos e tem o objetivo de terminar o percurso em menos de 3h30. Para completar a distância, ele treinou durante quatro meses com apenas um dia de folga semanal. O atleta conta que está preparado para o desafio. "A maratona é fácil. O difícil é o treinamento e ter o desconforto de não completar a prova por motivos físicos. No linguajar dos corredores, temos que 'terminar inteiros'", explica.
Na rotina de treinos, Reis percorria, em média, 100 quilômetros por semana, entre corridas de ritmos, treinos de velocidade e treinos de recuperação. "O pior nessa maratona é o calor do Rio. A sensação térmica durante a prova é terrível. Mesmo com o tempo fresco, o desgaste é muito grande." O percurso passa pelo Recreio, Barra da Tijuca, São Conrado, Leblon, Ipanema e Copacabana. Para a maratona, 26 corredores representam Juiz de Fora; 11 na meia maratona e um no percurso Family Run.
Futuro e ajuda ao próximo
Reis ainda não possui planos fixos para as próximas competições. Segundo ele, após seu retorno do Rio, poderá integrar o calendário de outras competições, no entanto, ele garante apenas a participação de maratonas em Belo Horizonte e Vila Velha, no Espírito Santo, no mês de agosto.
Além da rotina do atletismo, Reis planeja integrar o quadro de corredores que atuam como guia na Associação dos Cegos, a fim de compartilhar com o deficiente visual as mesmas alegrias que o esporte lhe concedeu. "Meu objetivo é retribuir aos colegas o que o esporte já me trouxe", ressalta.
*Pablo Cordeiro é estudante do 10º período de Comunicação Social da UFJF
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