Excessos devem ser evitados nas confraternizações de fim de ano de empresasOcasiões devem ser vistas como oportunidade para interagir com os colegas de trabalho com os quais o contato não é constante no dia a dia
Repórter
4/12/2010
Final de ano é sinônimo de comemorações em família, entre amigos e entre os colegas de trabalho. Mas é importante lembrar que, quando se trata de festas onde os convidados são do âmbito profissional, alguns cuidados devem ser considerados.
"Apesar de ser, também, uma forma de confraternização, é fundamental ter em mente que exageros não são bem-vindos. Isso porque as pessoas que estarão por lá são aquelas com as quais você irá passar o resto do ano trabalhando", afirma a coordenadora do curso de Eventos do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sudeste de Minas Gerais, Maria Teresa Mansur.
Assim, qualquer deslize cometido durante a festa pode ser motivo para que os colaboradores comentem durante um longo período. "E o pior, dentro de uma empresa." O ideal, então, é aproveitar o momento para conhecer as pessoas com as quais o contato não é constante no dia a dia. Aliás, as habilidades sociais, que podem ser mostradas nessas ocasiões, são muito valorizadas pelas empresas, além, é claro, das competências técnicas dos profissionais.
"Trata-se de uma oportunidade de conhecer e até mesmo passar a se relacionar com os colaboradores de outros setores. Com isso, a integração da equipe será melhorada." Contudo, é importante saber o limite desse contato, para não correr o risco de ser inoportuno e chato.
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Outra dica de Maria Teresa diz respeito à aproximação dos gerentes, coordenadores e supervisores. "Nessas ocasiões, o acesso aos superiores pode ser mais fácil do que em dias de trabalho, mas não é hora de 'puxar o saco'." Com relação à bebida, a dica sobre evitar excessos deve ser seguida à risca. "Se você não consegue se controlar, não tome nem o primeiro copo, pois o risco de passar da conta pode fazer com que vexames aconteçam, o que é sempre desagradável."
Ainda sobre exageros, a coordenadora lembra que as mulheres devem ficar atentas às roupas, não aderindo àquelas muito decotadas, curtas ou extravagantes. Além disso, paquerar e até mesmo ficar com alguém da empresa pode se transformar em motivo de comentários depois da festa.
Como os eventos são promovidos tendo como objetivo a confraternização entre os funcionários, caso não seja possível o comparecimento, o ideal é que o motivo seja explicitado, ainda que a presença não seja obrigatória. "Atenção também ao tempo de permanência no evento. Nada de ser o primeiro a chegar nem o último a sair. E quando for embora, despeça-se de todos, nada de sair de fininho", ressalta Maria Teresa.
Amigo oculto
No momento da revelação do amigo oculto e da troca de presentes, a dica diz respeito a evitar brincadeiras de mau gosto, evitando deixar o colega envergonhado. "O ideal é não falar de pontos negativos, priorizando características mais gerais, sem que haja risco de ofender o outro." Já a escolha do presente deve estar focada no bom senso.
Os textos são revisados por Thaísa Hosken
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