Computadores nos ?ltimos 10 anos
Dos pesados mainframes aos potentes computadores pessoais, a
tecnologia da inform?tica avan?ou de forma inimagin?vel
Marcelo Miranda
Rep?rter
20/04/2006
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Se o usu?rio de computador atual viajasse numa m?quina do tempo para 10 anos atr?s, iria se surpreender com a diferen?a entre as m?quinas e programas de 1996 e as de hoje em dia. De uma ?poca em que apenas grandes equipamentos serviam de servidores para atender um n?mero imenso de outros menores, n?o existiam aplicativos e tudo era feito manualmente via c?digos do sistema operacional DOS, agora temos chips cada vez menores, programas virtuais, jogos inteartivos em tempo real e acesso pela internet a praticamente qualquer informa?es dispon?vel em qualquer ponto do planeta.
O cientista da computa??o, Leandro Neumann Ciuffo (foto abaixo, jogando em seu novo notebook), j? passou por todas as etapas da evolu??o da inform?tica na ?ltima d?cada. A primeira vez num PC (personal computer) foi jogando videogame, no arcaico Test Drive. "Era algo absolutamente fant?stico se comparado ao que t?nhamos de compara??o, que era o Atari", relembra. O computador que inaugurou a "carreira" de usu?rio foi um 486 DX 33mhz (foto abaixo, ? esquerda), ent?o o "top de linha". "Meus colegas tinham o 386, naquela ?poca j? defasado. Eu sa? na frente", orgulha-se.
Em seguida, Leandro foi subindo degraus: adquiriu kit multim?dia, migrou para o Pentium MMX (foto abaixo, no centro), foi sempre aumentando a capacidade de suas mem?rias e processadores e hoje possui tamb?m um notebook (foto ? direita). Ele conta que o acesso ? internet tamb?m era defasado em rela??o ? atualidade. "Usava o navegador Mosaic, que, entre outras coisas, n?o interpretava tabelas. Basicamente, era apenas leitor de texto que fossem escritos de forma linear, sem grandes formata?es. N?o havia qualquer tipo de recurso visual", descreve, agora num tempo em que aplicativos como Flash, Acrobat Reader, Shockwave, Corel Rave permitem todo tipo de movimento na tela do PC.
"A principal mudan?a nesses 10 anos ? o quanto os computadores ficaram f?ceis de lidar. Antes, apenas 'nerds' tinham conhecimento pra poder mexer em CPU, HD, chips, instalar programas, ligar as m?quinas, configurar equipamentos e perif?ricos. Era preciso ser usu?rio avan?ado", diz Leandro. "Hoje, n?o. Qualquer sobrinho mais novo resolve isso tudo sozinho", brinca, completando n?o haver mais restri?es ao contato direto com os PCs.
Acesso irrestrito
Para Ely Edison Matos, assessor t?cnico do Centro de Gest?o do
Conhecimento Organizacional (CGCO), ?rg?o que administra os sistemas de
informa??o da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), o maior avan?o dos computadores na d?cada que passou ? o
acesso irrestrito ? informa??o. "? algo ilimitado. No ?mbito da UFJF, por
exemplo, os alunos podem ter contato com publica?es, artigos e revistas de
qualquer lugar do mundo e que disponibilizem seus conte?dos na web.
Isso mudou inclusive a forma de se fazer pesquisas acad?micas", afirma.
Ely (foto) relembra que, na pr?pria universidade, h? 10 anos, eram utilizados os enormes mainframes, aqueles famosos equipamentos gigantescos que controlavam os terminais. Na virada do s?culo, os mainframes deixaram de ser os ?nicos servidores e foram implantados os computadores pessoais, cada um sendo seu pr?prio banco de dados. Na quest?o do equipamento f?sico, os hardwares, o avan?o tamb?m ? significativo.
"A capacidade de processamento e a mem?ria v?m aumentando mais e mais, o que proporciona a cria??o de trabalhos e c?lculos mais complexos antes inimagin?veis", comenta, dizendo que os jogos virtuais s?o o maior par?metro disso: "o game ? o term?metro da tecnologia, por usarem recursos que exigem o m?ximo da m?quina. Hoje h? jogos em tempo real no ambiente virtual. Imagine a capacidade necess?ria para uma coisa dessas".
Na UFJF, por exemplo, praticamente todos os servi?os acad?micos s?o feitos pela internet. "O aluno pode fazer matr?cula, consultar e emitir o hist?rico escolar, acompanhar as notas e pesquisar a biblioteca. Isso s? ? poss?vel com o avan?o da tecnologia". E Ely cr? que ainda n?o acabou. "Toda essa capacidade s? tende a aumentar. A pot?ncia dos antigos servidores agora servem aos computadores pessoais, e em breve os atuais servidores v?o virar a mesma coisa para dar espa?o a m?quinas mais poderosas".
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