Sexta-feira, dia 28 de dezembro de 2007, atualizada ?s 16h25

Deixar a compra de um im?vel, de um carro ou qualquer outra, para depois da extin??o completa do CPMF parece ser a mellhor op??o, mas tamb?m pode ser arriscado


Thiago Werneck
Rep?rter

At? que ponto ? rent?vel adiar saques e pagamentos para escapar da Contribui??o Provis?ria sobre a Movimenta??o ou Transmiss?o de Valores e de Cr?ditos e Direitos de Natureza Financeira (CPMF)? Deixar a compra de um im?vel, de um carro ou qualquer outra, para depois da extin??o completa do CPMF parece ser a mellhor op??o, mas tamb?m pode ser arriscado.

Apesar de fugir da taxa de imposto de 0,38%, o consumidor pode ficar sem algum desconto, ou ainda perder para outra pessoa a chance de comprar o produto.

O conselho do economista Guilherme Ventura ? o de avaliar bem os riscos e, se poss?vel, apostar no pagamento atrav?s de cheque pr?-datado. "? preciso analisar o custo e benef?cio e ver se o adiamento da compra n?o implica na perda de algum benef?cio", observa.

A taxa pode parecer pequena, mas pesa em valores maiores. No caso da compra de um im?vel de R$ 80 mil, por exemplo, o desconto feito no cheque leva mais R$ 3 mil para os cofres do governo. "Tem gente j? adiando compra de im?veis e casas, mas ? preciso ter a certeza de n?o sair no preju?zo. Avaliando isso, n?o h? d?vidas de que ? vantajoso", afirma Guilherme.

A cobran?a do CPMF das movimenta?es banc?rias, do final de dezembro, acontecem at? o dia 04 de janeiro. A partir do dia 07, o tributo n?o vai ser mais retido pelos bancos.


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