Quarta-feira, 5 de janeiro de 2011, atualizada às 18h

Papelarias de Juiz de Fora registram aumento de 25% no movimento devido às vendas de material escolar

Aline Furtado
Repórter
Movimento em papelaria

Início de ano é época do corre-corre às livrarias e às papelarias para a compra dos materiais escolares. Em Juiz de Fora, o setor já registra aumento de aproximadamente 25% no movimento.

"A procura para a compra da lista de material escolar vem crescendo a cada dia. Começou meio lenta no início da semana, mas está ficando aquecida com o passar do tempo", aponta a vendedora de uma papelaria da cidade, Laura de Oliveira Pereira.

Para ela, embora as pessoas estejam antecipando as compras este ano, a procura deve ser mais intensa a partir do dia 10. "Muita gente está em período de viagem, ainda em função das festas de final de ano."

O gerente de outra papelaria, Silvanir José, afirma que as compras têm sido antecipadas mesmo diante do fato de a volta às aulas estarem mais longe, em função do carnaval ocorrer em março. "O movimento na loja está entre 20% e 25% e a expectativa é de mais crescimento, podendo ficar entre 30% e 35% maior do que em dias normais."

A vendedora Lívia Cristine dos Santos, mãe de duas crianças em idade escolar, conta que decidiu antecipar as compras para evitar filas e tumulto nas lojas. "Mesmo assim, o movimento já está atípico, a loja está cheia. O bom de vir antes é que a gente garante maior variedade de produtos."

O superintendente da Agência de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon), Eduardo Schröder, lembra que os pais devem ficar atentos ao que está sendo pedido nas listas de materiais escolares. Segundo ele, a instituição de ensino não tem o direito de indicar onde os itens devem ser comprados nem marcas. "Um dos direitos do consumidor é a liberdade de escolha, o que não deve ser limitado."

Além disso, materiais de higiene pessoal e de escritório não devem constar nas listas. "Caso estes itens estejam sendo solicitados, a orientação é que os pais reclamem junto à direção da escola para que o material pedido seja retirado da lista. Se a questão não for resolvida, o caso deve ser levado ao Procon."

Os textos são revisados por Thaísa Hosken


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