Preço da gasolina praticado em JF apresenta variação de até R$ 0,19 por litro Em oito postos pesquisados, o valor mais baixo da comum equivale a R$ 3,039, o mais alto é R$ 3,14. A gasolina aditivada tem preços entre R$ 3,089 e R$ 3,279

Aline Furtado
Repórter
11/4/2011
Posto de gasolina

Motoristas de Juiz de Fora estão sentindo no bolso os reflexos da alta do preço da gasolina. A variação entre o preço máximo cobrado pelos postos de combustíveis da cidade chega a R$ 0,11, no caso da gasolina comum, e a R$ 0,19, a gasolina aditivada.

Segundo pesquisa de preços realizada pelo Portal ACESSA.com em oito estabelecimentos da cidade, o valor mais baixo da gasolina comum equivale a R$ 3,039, o litro, já o preço mais alto é de R$ 3,14. Com relação à gasolina aditivada, o valor mais em conta corresponde a R$ 3,089, enquanto o mais caro equivale a R$ 3,279.

Entretanto, os valores estão acima do levantamento divulgado pela Agência Nacional do Petróleo (ANP), que pesquisou os preços cobrados em trinta estabelecimentos da cidade. Segundo o órgão, a média cobrada em Juiz de Fora é de R$ 2,906, sendo que o menor praticado equivale a R$ 2,650 e o maior, a R$ 3,100. Segundo os dados da ANP, os valores são referentes ao período entre o dia 3 e o dia 9 de abril.

"Não dá para confiar. O jeito é pesquisar sempre. No caso de a gasolina ser usada para viagens, por exemplo, é preciso até traçar um planejamento para ser cumprido ao longo do caminho, ou seja, buscar abastecer nos postos que cobram menos pelo combustível", ensina o técnico em radiologia, Felipe Ribeiro.

Etanol

A previsão da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) indica que o preço do etanol deve voltar a cair a partir do mês de maio, quando é iniciada a nova safra de cana-de-açúcar. Segundo estimativas da fundação, o álcool deverá voltar a ser mais vantajoso do que a gasolina. Em março, o preço do combustível correspondeu a 78,1% do preço da gasolina. Com base neste resultado, acima dos 70%, a gasolina passa a ser a opção mais interessante para o consumidor, uma vez que seu rendimento é superior ao do álcool.

Além da entressafra da cana-de-açúcar, a preferência dos produtores pelo açúcar e a valorização do produto no mercado externo são considerados os principais motivos do reajuste do álcool. O fato de a gasolina apresentar, em sua composição, 25% de anidro, explica o impacto nos preços. No país, a relação entre o preço médio do etanol e o da gasolina atingiu a marca de 78,1% em março, a maior da série histórica do Índice de Preços ao Consumidor (IPV), iniciada em janeiro de 2003.
Divergência

Na última quinta-feira, dia 7, o presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, anunciou que o preço da gasolina poderá sofrer novo reajuste, devido ao valor do petróleo praticado pelo mercado internacional. Contudo, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou que não está prevista nenhuma outra alta da gasolina no país.

Os textos são revisados por Thaísa Hosken


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