Novembro é o maior gerador de empregos formais em Juiz de Fora, com 1.256 novos postos
Repórter
Com 6.543 admissões e 5.287 demissões, o mês de novembro foi o que mais gerou empregos em Juiz de Fora neste ano, com a criação de 1.256 novos postos de trabalho. Novamente, o setor de serviços é o que mais contratou, com 2.901 admissões, seguido pelo comércio com 2.283. Entretanto, quando analisamos o saldo de postos de trabalho, o comércio fica em primeiro lugar, com 833 novas vagas, seguido pelo setor de serviços, com 560.
Os dados foram divulgados nesta quarta-feira, 19 de dezembro, no Estudo de Evolução do Emprego, realizado pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho (MTE). A análise revela ainda que a variação de emprego foi de 0,93% no município.
Mesmo com esses números expressivos, novembro de 2012 não foi superior ao mesmo período de 2011, quando foram admitidas 6.132 pessoas e demitidas 4.777, criando, assim, 1.355 oportunidades de trabalho. Em 2012, o segundo mês que gerou mais empregos foi abril, com 6.821 admissões e 5.586, gerando, assim, 1.235 novos postos.
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Piores setores
Contudo, não são todos os setores que têm o que comemorar (veja o estudo completo). O pior resultado foi o da indústria de transformação, com o saldo negativo de 76 postos de trabalho, já que, em novembro, foram admitidos 629 trabalhadores e demitidos 705. A construção civil vem em seguida, também com o saldo negativo de 56 postos, com 733 demissões e 677 admissões.
Melhores setores
Durante todo o ano, o setor de serviços foi o que mais gerou empregos em Juiz de Fora. Até o momento, o saldo de postos de trabalho é de 5.641, com 35.420 admissões e 29.779 demissões. Se analisarmos o número de admissões, o segundo setor, em todos os meses de 2011, é o comércio, com 18.651. Mas se adotarmos a criação de novos postos de trabalho, a construção civil ocupa a segunda posição, com 909 postos, apesar de ter admitido apenas 8.459 trabalhadores, as demissões totalizam 7.550. Já o comércio possui até novembro, a criação de apenas 516 postos de trabalho, ocupando, assim, a terceira colocação do ano.
Os textos são revisados por Juliana França
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