Lojistas se preparam para as vendas de uniforme escolar em Juiz de Fora
Repórter
As lojas especializadas na venda de uniforme escolar já começam a se preparar para o período de volta às aulas. Os comerciantes do setor esperam um faturamento 10% maior do que o ano passado e, portanto, já vem preparando a sua produção para atender à alta demanda.
Há 23 anos no ramo, a proprietária de uma loja na rua Batista de Oliveira, Rita Rodrigues, já preparou o estoque para atender a numeração de seis colégios. "Eu começo a fabricar no início de setembro e hoje já tenho todo o estoque pronto. Procuro trabalhar com o kit completo das escolas que atendo, oferecendo toda a numeração", afirma. As peças comercializadas pela lojista variam de R$ 19 (camiseta) a R$ 84 (casaco de microfibra impermeável).
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Rita explica que apesar do aquecimento nas vendas nos próximos dias, os clientes já procuram o uniforme desde o mês de dezembro. "Determinadas pessoas começam a comprar em dezembro, com medo de aumento. Depois cerca de 40% já começa a comprar na primeira semana de janeiro e o restante na última semana de janeiro e início de fevereiro. Tem gente que gosta de deixar para última hora. No primeiro dia de aula, é comum as pessoas esperarem na porta para colocar o uniforme no filho e levá-lo para a escola", observa.
O gerente de uma loja localizada na rua Marechal Deodoro também já reforçou a produção para alavancar as vendas no período. Ivan Lima espera um movimento maior já no final deste mês. "Ano passado chegamos a ter filas na loja para comprar na véspera do início das aulas. Nós estamos praticando o mesmo preço do ano passado, não fizemos reajuste. Aumentamos a produção em 10% e esperamos vender 10% a mais no período. Também acrescentamos os uniformes de outros colégios."
Além do estoque, Lima aumentou o efetivo na loja para garantir a produção das peças e o atendimento. "Trabalhamos com uniforme de cerca de 60 colégios, além de cursos universitários e também empresas. Hoje contamos com 18 pessoas na produção. Nas vendas, nós contratamos três funcionários temporários. Trabalhamos com sete pessoas normalmente. Só com a equipe da casa, a gente não dá conta."
A lojista Eliana Elizabeth Souza, proprietária de uma loja na Galeria Castro Alves, no Centro, acredita que as vendas deste ano superem o ano anterior. "Mantive os preços do ano passado, pois trabalho com um público mais humilde, gente que já me conhece. As vendas começam a melhorar no final de janeiro e acho que vamos vender mais do que no ano passado", prevê. Os produtos da loja de Eliana variam de R$ 15 (camiseta) a R$ 55 (kit camisa com bermuda).
Eliana também aposta nas vendas de camisas personalizadas de cursos universitárias. "Trabalhamos com camisas bordadas para alunos dos cursos das universidades. Com a chegada de novos alunos, a procura é muito grande neste período. Estou contratando uma pessoa para ajudar na produção."
Parcelamento e descontos
Para facilitar as compras do período, as lojas oferecem formas de pagamento para aliviar o bolso do consumidor. Os estabelecimentos já oferecem parcelamento de cinco a seis vezes e também desconto de até 5% para pagamento à vista. "Um kit completo, com camisas, bermudas, camiseta, agasalho e uma calça, com mais de uma peça não sai por menos de R$ 300. Assim, a gente oferece um desconto de 5% para pagamento à vista e estamos dividindo em até cinco vezes no cartão de crédito", afirma Ivan.
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