Jovem já ganhou R$ 3 mil com comércio paralelo de figurinhas
Repórter
O fato da Seleção Brasileira de futebol perder a vaga na final da Copa do Mundo para a Alemanha, na última terça-feira, 8 de julho, não desanimou o comércio de cromos que vem aquecendo desde maio, quando foi lançado o álbum de figurinhas oficial do torneio.
Com a proximidade do fim da Copa, quem colecionou figurinhas e frequentou o Parque Halfeld, principal ponto de troca da cidade, sabia o preço de cabeça de vários jogadores no mercado paralelo. Neymar, Messi e Cristiano Ronaldo, por exemplo, saiam por R$ 5 cada antes do torneio, ficando atrás apenas das figurinhas brilhantes da taça e da bola, que custavam R$ 10 e R$ 7, respectivamente. Teve até jogador que sofreu valorização em função do Mundial, como o zagueiro David Luiz, que passou de R$ 3 para R$ 5. Tudo isso parte da estratégia para ganhar um dinheiro extra.
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São vários os vendedores na região. A maioria são adolescentes, mas há também idosos e até vendedores de água e picolé, se aventurando na nova oportunidade. "Eu comecei investindo R$ 1.600 em figurinhas. Hoje já tenho, de lucro, algo em torno de R$ 3.500 a R$ 4.000", conta um adolescente, que preferiu não se identificar.
Um idoso afirma que, desde maio, vai todos os dias ao ponto de venda. Famoso por vender figurinhas brilhantes, garante que encontrou um auxílio na aposentadoria com a Copa. "Não tenho nada pra fazer, venho pra cá, ocupo a cabeça e ganho um dinheiro. Uma pena que a copa já está acabando", lamenta.
Preço justo?
Os colecionadores que vão ao local para trocas acabam gastando uns reais, ou centavos, a mais para completar os cromos. "A ideia inicial é trocar, mas às vezes fica faltando uma figurinha pra completar uma seleção, aí acabo comprando", afirma o administrador de empresas Rogério Gomes, 32. Para a estudante Laura Pereira, 14, comprar o cromo mais caro faz sentido. "Às vezes fica tão difícil tirar um cromo no pacotinho que é mais fácil e barato comprá-lo por fora", explica.
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