Nessa quarta-feira (7), a 15ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) condenou um hospital de Belo Horizonte a indenizar uma paciente e seus filhos após eles serem vítimas de estelionatários que utilizaram informações médicas sigilosas da mãe. O hospital deverá pagar R$ 3,7 mil por danos materiais e R$ 3 mil por danos morais.

De acordo com o TJ, o golpe ocorreu enquanto a paciente estava internada no CTI durante a pandemia de Covid-19, momento em que os filhos não podiam visitá-la. A família mantinha contato com a instituição por telefone e videochamadas. No dia da transferência da paciente para o quarto, os filhos receberam uma ligação interna de alguém que alegava ser do hospital, solicitando um número para contato sobre o estado de saúde da mãe.

Posteriormente, um homem, se passando por médico, informou sobre o quadro clínico e pediu depósitos para exames e medicamentos que supostamente não seriam cobertos pelo plano de saúde. Acreditando na urgência e confiando nas informações, os filhos realizaram os depósitos, mas descobriram o golpe apenas após a alta da mãe.

Em sua defesa, o hospital alegou que orienta os pacientes sobre a possibilidade de golpes e que cobranças só são feitas no momento da alta. No entanto, a Justiça considerou que a instituição falhou em prevenir o uso de dados sigilosos da paciente. A sentença determinou a restituição parcial dos valores pagos e indenização pelos danos morais.

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Minas Gerais

Pexels - Hospital é condenado a indenizar paciente e filhos por golpe feito com informações sigilosas, em Minas Gerais

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