Grupo de trabalho vai discutir situação da Amac
Grupo tem 60 dias para ser formado, e terá representantes do Executivo, do Legislativo e da entidade
A indefinição sobre a situação dos trabalhadores da Associação Municipal de Apoio Comunitário (Amac) foi tema de Audiência Pública na Câmara Municipal, na tarde da última quarta-feira, 6 de março. Por enquanto, a solução encontrada para preservar o emprego de mais de 1.500 pessoas, ameaçadas depois que, em outubro do ano passado, o Tribunal Superior do Trabalho determinou que a Amac é um órgão de entidade pública, foi formar um grupo de trabalho. Com integrantes do Executivo, Legislativo, diretoria da Amac e servidores da entidade, o grupo terá 60 dias para ser formado.
A audiência foi proposta pelos vereadores Wanderson Castelar (PT) e Jucélio Maria (PSB), com a intenção de debater a situação atual da Amac, e buscar soluções para manter os empregos e seguir com os serviços prestados, uma vez que o contrato entre a associação e a Prefeitura acaba em 2014, e, por decisão judicial, não poderá ser renovado.
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"Falar da situação da Amac é falar de um imbróglio. Todos sabem da qualidade dos serviços oferecidos nesses 28 anos. Hoje está sendo apontada como entidade pública. O que serão feitos dos 1.500 funcionários?", perguntou Jucélio, ao iniciar a audiência.
O secretário de Assistência Social, Flávio Cheker, reconhece que a Amac é, hoje, a principal executora dos serviços de assistência social em Juiz de Fora. Ele confirmou que existe a elaboração de um estudo na Prefeitura pelo tempo de serviço prestado, e defendeu a realização de concurso público.
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