Meditação para transpor o vício
Vício, talvez, seja a experiência mais insana da condição humana, porque limita à repetição de um padrão de comportamento mesmo quando se deseja um resultado diferente.
É imperativo encurtar a distância entre o que se é e o que se pretende ser. A consonância entre essas duas perspectivas torna possível a modificação da realidade, mas exige proatividade, consciência aberta, auto conhecimento e exercício de atenção plena.
Muitos consideram a prática meditativa um privilégio de seres superiores, como sendo algo difícil e para poucos, mas meditar é para todos e se aprende como andar de bicicleta, e o que é melhor, pode ser de graça!
Vejamos o que a meditação pode fazer por você:
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Ajuda a prevenir recaídas, porque tirando do “ piloto automático” fica mais fácil a desconstrução de pensamentos autodestrutivos.
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Traz conforto emocional, aumenta a percepção do tempo presente e melhora a concentração.
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Organiza o pensamento, memória e a tomada de decisão.
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Trabalha a auto aceitação sem julgamentos.
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Ajuda no manejo da fissura.
Técnicas respiratórias, visualizações de imagens relaxantes, escaneamento corporal, estímulo dos cinco sentidos, são essas algumas estratégias meditativas fáceis e habituais que podem ser incorporadas nas sua prática cotidiana oferecendo, comprovadamente, excelentes resultados associados ao tratamento convencional da dependência química.
Meditar é fazer uma limpeza na mente, más emoções são tão tóxicas quanto entorpecentes.
Sobriedade e serenidade, namastê!
Cecília Sertã Junqueira Rodrigues é Terapeuta Conselheira em Dependência Química, presta consultoria para empresas e escolas e aconselhamentos individuais em clínica.
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