Terça-feira, 10 de julho de 2012, atualizada às 19h

Servidores estaduais da saúde de JF participam de protesto em BH

Andréa Moreira
Repórter
Manifestação

Representantes da Gerência Regional de Saúde de Juiz de Fora (Palácio da Saúde) e do Sindicato Único dos Trabalhadores da Saúde de Minas (Sind-Saúde/MG) do município, juntamente com cerca de outros 500 servidores estaduais, estão em vigília desde a manhã desta terça-feira, 10 de julho, na porta da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), em Belo Horizonte.

Os manifestantes aguardam uma posição do governo estadual sobre a greve iniciada no dia 14 de junho. "Neste momento, estamos com uma comissão negociando com o governo de Minas as nossas reivindicações", ressalta o responsável municipal pela Superintendência Regional de Saúde, Victor Antônio Pereira.

O servidor explica, ainda, que a greve atinge a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), os hospitais, a Fundação Ezequiel Dias (Funed), a Fundação Centro de Hematologia e Hemoterapia de Minas Gerais (Hemominas) e a Escola de Saúde Pública do Estado de Minas Gerais (ESP/MG). "Mesmo se algum órgão aceitar a proposta do governo estadual, tanto a Escola de Saúde Pública, quanto a Superintendência Regional de Saúde, permanecerá em greve", afirma Pereira.

Até o fechamento desta nota, o Governo de Minas ainda não tinha anunciado a decisão sobre as reivindicações dos grevistas.

Em JF

Também na manhã desta terça-feira, 10, cerca de 25 servidores da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais(SES-MG) realizaram um protesto em frente ao Palácio da Saúde. Munidos de faixas e apitos, os manifestantes queriam alertar os juiz-foranos sobre as condições de trabalho e sobre a falta de iniciativa do governo estadual em colocar fim na paralisação. "Queremos que o governo olhe para a área da saúde e aceita a nossa proposta", explica Pereira. A paralisação que ocorreu hoje, em todo o Estado, continua nos dias 11 e 12 de julho.

Entre as exigências dos grevistas está o reajuste igualitário oferecido pela SES-MG aos médicos do Estado, que foi de 65%, além de melhores condições de trabalho, redução da jornada de trabalho para 30 horas sem redução salarial e mão de obra suficiente para atender às demandas das unidades de saúde.

Os textos são revisados por Mariana Benicá

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