Autoridades vistoriam obras do Hospital Regional de Urgência e Emergência
Da Redação
O prefeito Bruno Siqueira (PMDB) visitou as obras do Hospital Regional de Urgência e Emergência, na Zona Norte da cidade, na manhã desta segunda-feira, 7 de janeiro. Acompanhado pelo secretário de Estado da Saúde, Antônio Jorge de Souza Marques; o secretário de Saúde, José Laerte Barbosa; subsecretários e vereadores, o chefe do Executivo verificou a estrutura interna das obras, fazendo um levantamento das condições em que se encontram os trabalhos na unidade.
Durante a visita, Siqueira afirmou que a saúde é um dos problemas mais graves município, o que demanda uma concentração de esforços na atenção primária. O prefeito ressaltou que as Unidades de Pronto Atendimento (UPAS) e Unidades de Atenção Primária à Saúde (Uaps) precisam funcionar bem dentro de suas áreas de competência e que, somente organizando o sistema de trabalho dessas unidades, a população de Juiz de Fora receberá o atendimento que precisa.
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Já o secretário de Estado da Saúde afirmou que a atual situação mostra que a obra está bem cuidada, entretanto ele lamentou que o cronograma de obras esteja atrasado há mais de um ano. Porém, Marques acredita que é possível reverter a situação, uma vez que os recursos necessários já estão em caixa.
De acordo com secretário de Saúde, um edital para contratação de nova empresa já está sendo elaborado. Barbosa afirmou que a expectativa é de que dentro de três meses o resultado final da licitação seja divulgado e as obras retomadas.
Unidade será referência para mais de 1,6 milhão de pessoas
A obra, realizada em parceria com o Governo de Minas, está orçada em R$ 80 milhões. A unidade integra o Plano de Regionalização formado pelas cidades de Juiz de Fora, Uberaba, Governador Valadares, Sete Lagoas e Divinópolis, que vai congregar a Rede de Urgência e Emergência de Minas Gerais e será referência para a macrorregião Sudeste do Estado.
O Hospital Regional será o núcleo central da rede de atenção a emergências, servindo de pilar para casos mais complexos, além de dar suporte a toda a rede de urgência e emergência. A nova unidade prestará atendimento a mais de 1,6 milhão de habitantes de cem municípios de toda a região, disponibilizando nove salas de cirurgia, cinco consultórios de controle pós-operatório, 240 leitos (sendo 40 de UTI, dez semi-intensivos e 176 de enfermaria).
O Pronto Atendimento, cuja assistência ocorrerá por meio do Protocolo de Manchester, será referenciado pelas Uaps, UPAs e Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), disponibilizando, além dos sete consultórios, 16 leitos de observação.
A estrutura
- Serão quatro blocos interligados por passarelas (circulação horizontal) e dispostos conforme a organização dos processos de atendimento. Todos os blocos terão um andar técnico;
- Bloco A: terá dois pavimentos onde funcionarão serviços administrativos e apoio, mais um andar técnico;
- Bloco B: com quatro pavimentos, será destinado ao ambulatório de pós-operatório e às enfermarias, além de um andar técnico;
- Blocos C e D: com dois pavimentos cada, serão destinados aos setores de diagnósticos e UTIs, emergência, centro cirúrgico e heliporto. Há também um andar técnico;
- Configuração assistencial: traumatologia, urgência e emergência clínica e cirúrgica; exames por imagens e gráficos e clínico-laboratoriais; centro cirúrgico; Central de Esterilização de Material; internação intensiva e semi-intensiva; internação geral (AVC, clínica médica e cirúrgica);
- Cerca de 1.200 servidores trabalharão na unidade, além de profissionais do Samu, Complexo Regulador, Ambulâncias e Central de Leitos Hospitalares.
Os textos são revisados por Juliana França
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