Operação Páscoa vai vistoriar 200 estabelecimentos até a Semana Santa
Repórter
Visitar 200 estabelecimentos comerciais até o dia 4 de abril, na Semana Santa. Esta é a tarefa de cerca de 70 fiscais da Secretaria de Atividades Urbanas (SAU) que participam da Operação Páscoa, iniciada nesta segunda-feira, 5 de março. O objetivo é garantir que a população consuma, tranquilamente, os alimentos típicos desta época do ano. A fiscalização vai até a Semana Santa.
Para isso, os fiscais observam as condições de acondicionamento, conservação, prazos de validade e condições higiênico-sanitárias. A operação também tem outro foco: conscientizar a população sobre a necessidade de verificar a qualidade do produto antes de levá-lo para a casa.
De acordo com a chefe do Departamento de Fiscalização da SAU, Graciela Marques, em relação aos chocolates, os consumidores têm que ficar atentos às embalagens: devem estar intactas e indicando que o produto está dentro do prazo de validade. Além disso, o local de armazenamento deve ser seco e com temperatura amena.
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A maior preocupação dos fiscais nesta época do ano é com o pescado, que merece atenção especial dos consumidores. Graciela explica que os fiscais distribuem panfletos à população, explicando os cuidados que devem ser tomados. No caso de peixes frescos, os olhos devem ser brilhantes, as guelras rosadas, as escamas não podem soltar facilmente e a textura do peixe deve ser firme. Em relação ao congelado, o comerciante tem que respeitar as exigências previstas na embalagem do produto, sobretudo no que diz respeito à temperatura de armazenamento. Também é importante o consumidor observar as condições da embalagem: não podem estar danificadas ou com sinais de descongelamento.
Em relação aos produtos salgados, um alerta: há comerciantes vendendo outros peixes como se fossem bacalhau. "A gente pede para o consumidor verificar o que está comprando. Além disso, os peixes salgados precisam ficar em locais secos e não podem apresentar manchas avermelhadas, o que é sinal da presença de um fungo", revela Graciela, explicando que quanto maior o tempo de exposição do produto, menor a qualidade do pescado.
Se identificar que estes cuidados não estão sendo respeitados, a população pode fazer denúncia por meio do telefone (32) 3690-7507.
Os textos são revisados por Mariana Benicá
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