Aeroporto da Serrinha sob nova administra??o Em solenidade na manh? desta sexta, Sinart
assume a gest?o do Aeroporto

Guilherme Ar?as
Colabora??o*
24/08/2007

A partir desta sexta-feira, 24 de agosto, o Aeroporto da Serrinha, em Juiz de Fora, passa a ser administrado pela empresa baiana Sinart, a mesma que opera o Terminal Rodovi?rio Miguel Mansur (Avenida Brasil, 9501).

Na solenidade que marcou a transfer?ncia de administra??o, o presidente da Sinart Sul, Gilberto Torres de Menezes J?nior (foto abaixo), afirmou que a empresa tem condi?es de operar o aeroporto em Juiz de Fora.

"N?o somos amadores neste processo, como muitos andam dizendo. Temos mais de 30 anos de experi?ncia e operamos em quatro aeroportos e 33 rodovi?rias em todo o pa?s", declarou.

Apesar de n?o sofrer grandes mudan?as, o diretor afirmou que vai haver reformas no terminal de passageiros que, segundo Gilberto, est? degradado. O objetivo tamb?m ? fazer melhorias em rela??o ? freq??ncia de v?os e a vinda de novas linhas.

Ainda de acordo com o diretor, o Aeroporto da Serrinha deve funcionar como uma rota alternativa ao Aeroporto Regional, em Goian?, que est? voltado para o transporte de cargas.

O prefeito Alberto Bejani, que esteve presente na solenidade, fez duras cr?ticas ? Infraero, que administrava o local at? ent?o. A empresa retirou alguns equipamentos do aeroporto, al?m do carro de bombeiros e da ambul?ncia, que ficavam ? disposi??o em casos de emerg?ncia.

Ainda segundo o prefeito, a prefeitura de Juiz de Fora gastava cerca de R$ 400 mil por ano com despesas da Infraero. "A Infraero virou uma cama de parasitas. J? vai tarde", concluiu Bejani.

foto de Gilberto Torres O diretor da Sinart Sul afirmou que a maioria dos equipamentos que permanecem no aeroporto pertencem ao Departamento de Controle A?reo (DECEA). Segundo Gilberto, os materiais que foram retirados pela Infraero, como computadores e aparelhos de ar condicionado, v?o ser recolocados pela Sinart, mas nenhum deles compromete a seguran?a dos v?os.

O novo carro dos bombeiros e a nova ambul?ncia, que v?o operar 24 horas por dia no aeroporto, foram doados pela prefeitura.

O diretor da Sinart afirmou, ainda, que o aeroporto s? era superavit?rio, como alegava a Infraero, porque os custos de infra-estrutura como, limpeza, vigil?ncia e manuten??o, eram pagos pela prefeitura.

*Guilherme Ar?as ? estudante de Jornalismo na UFJF


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