A import?ncia da Parada Gay
Em resposta a Clodovil Hernandes, que diz que n?o gosta de Parada Gay, o diretor do MGM fala sobre o objetivo deste evento

S?lvia Zoche
Rep?rter
24/08/2006
Clique no ?cone ao lado e assista ao convite feito pelo presidente do MGM, Oswaldo Braga, para para os internautas do ACESSA.com, que acessam o caderno Zona Pink.


A Parada do Orgulho GLBT de Juiz de Fora vai completar sua quarta edi??o neste s?bado, 26 de agosto, com expectativa de p?blico de 70 mil pessoas. A Parada ? um movimento importante como uma das formas de express?o dos movimentos gays, mostrando a necessidade de quebrar os preconceitos e barreiras impostas pela sociedade. Este ano, o tema da Parada na cidade vai seguir o mesmo que todas as outras do Brasil: Homofobia ? crime.

A equipe do ACESSA.com foi conversar com o presidente do Movimento Gay de Minas (MGM), Oswaldo Braga, sobre a import?ncia deste movimento para a inclus?o social dos homossexuais e tamb?m sobre a declara??o de Clodovil Hernandes n?o participar de Paradas Gays.

ACESSA.com - O que o MGM tem a dizer sobre a declara??o de Clodovil n?o participar de Paradas Gays? Isso incomodou em que sentido?

Oswaldo Braga - Incomodou no seguinte sentido. O Clodovil n?o entendeu ainda que a Parada Gay ? um movimento c?vico, um movimento de defesa de direitos. Quando ele diz que n?o se exp?e a esse ponto de participar de uma Parada Gay, ele, na verdade, est? dizendo que ele n?o reconhece as Paradas Gays como movimento c?vico. Ele mesmo disse isso, que a Parada ? nada, que a Parada ? um carnaval fora de ?poca. Eu acho que ele ainda n?o conseguiu ver o que est? por tr?s disso. quando n?s homossexuais vamos pra rua, vamos botar a nossa cara num dia, com orgulho. Orgulho de ser quem a gente ?, n?o se escondendo de vergonha, igual a gente passa a maior parte do tempo, como a gente, muitas vezes, ? obrigado a agir pra escapar da viol?ncia, da opress?o contra os homossexuais.

O dia da Parada ? o dia que a gente inverte esse sentimento. A gente vai pra rua pra mostrar politicamente que n?s existimos, que n?s somos cidad?os, que n?s precisamos que nossos direitos sejam garantidos, que n?s que estamos escondidos - principalmente, nas casas das fam?lias mineiras, l? no quartinho dos fundos, n?o conta pra ningu?m - e de repente a Parada vira isso. Uma vez por ano n?s vamos ?s ruas para dizer: "Somos homossexuais, vivemos nessa cidade, colaboramos com o progresso dessa cidade, ajudamos a construir esse pa?s e estamos aqui". De que jeito? Do jeito que n?s sabemos fazer, do jeito que ? culturalmente nosso. Com alegria, com m?sica, com cores, com muita bandeira do arco-?ris, com muita roupa exagerada. N?s somos assim! E nesse momento, na hora que a gente se beija na rua, o que n?s estamos querendo fazer? N?s estamos querendo mostrar para as pessoas que n?s temos a nossa forma de afeto e que as pessoas acostumem-se conosco! N?o estamos querendo afrontar ningu?m. N?s estamos querendo dizer o seguinte: "? assim, ?! Igual voc?, heterossexual, que beija sua mulher com carinho, com afeto, n?s tamb?m!". Ent?o, ? um movimento pol?tico.

E quando ele diz que n?o vai, tudo bem. Clodovil ? gay, nem todos os gays s?o obrigados a ir ? Parada e isso n?o ? problema. Agora, quando ele desmerece a Parada enquanto movimento pol?tico, a? acho que ele est? equivocad?ssimo. Quando ele confunde seriedade com fama, quando ele come?a a citar nomes de gays famosos, Leonardo Da Vinci e tantos outros, e se inclui entre os s?rios, ele est? cometendo um terr?vel erro. Essas pessoas s?o s?rias sim, mas s?o famosas. Existem muitos outros gays s?rios nesse pa?s e que n?o s?o famosos. Defensores de direitos humanos, pessoas que lutam pela defesa dos direitos humanos dos homossexuais e de outros, que n?o s?o famosos, e que ele desmerece e vulgariza na entrevista dele. E trata essas pessoas como se os gay famosos, esses merecem um lugar no c?u dele, no para?so dele - porque ele todo cheio de cren?a, de Deus, essas coisas. Os outros gays, nenhum deles ? s?rio mais, e ele se inclui entre os s?rios que ele chama. O que me incomodou na entrevista dele foi isso.

Ele nunca veio no Miss Brasil Gay, nunca! O Miss Brasil Gay tem 30 anos. Clodovil Hernandes tem 70 anos! Quando o Miss Brasil Gay come?ou, Clodovil j? tinha 40! Quando Clodovil se tornou famoso, o Miss Gay j? existia. Por que que o Clodovil nunca veio? O que ele est? fazendo aqui agora? Ah, ? por que ele ? candidato? ? por isso sim, ? porque ele ? candidato. Ele est? sendo oportunista! Ele disse isso na entrevista pra voc?s. Ele disse isso: "Estou indo agora, porque sou candidato. A Marta Suplicy faz, porque eu n?o posso fazer?". Ele diz: "A Marta Suplicy se apropria desse segmento para conseguir votos, por que eu n?o posso fazer?". Sabe por que ele n?o pode fazer? Porque n?s gays temos muita consci?ncia. A gente n?o vota 'gay vota em gay'. N?o. A gente vota em quem tem propostas. E Clodovil Hernandes mostra, cada dia, que n?o tem proposta nenhuma! Um cara completamente incoerente, vazio, esquisito. Aquela entrevista que ele deu pra voc?s foi esquisit?ssimo. Tem peda?o que n?o ficou coisa com coisa, sabe. Ele se contradiz o tempo todo... E na Tribuna tamb?m!

N?o sei de onde Clodovil tirou que n?s estamos guetizando! Que clube dos gays, clube dos negros, clube dos aleijados. N?o ? isso!
ACESSA.com - No jornal ele fala que n?o tem a ver com a pol?tica, que ele ? candidato por S?o Paulo.

Oswaldo Braga - Mas ele sabe muito bem que aqui est? lotado de paulista nessa ?poca do ano, no Miss Gay, na rua. Ele sabe disso. Se ele n?o veio de voto diretamente, ele veio atr?s de popularidade. Isso ele veio fazer aqui. Se destacar. Estar na m?dia. Como est?! Clodovil ? pol?mico sim, a gente sabe disso. Agora, eu acho que ele est? polemizando por um lado que ele n?o deveria. Olha, Elton Jonh quando se casou agora - foi um dos primeiros gays ingleses a se casar - deu um exemplo de como essas pessoas famosas deveriam se comportar. At?, na ?poca, ele disse - quando eu soube disso, eu mandei um e-mail para os meus contatos - 'Cada pa?s tem o gay que merece'. O Elton Jonh, na hora do casamento dele, quando a imprensa foi entrevist?-lo, ele disse que lamentava muito esse direito que ele estava exercendo, de estar se casando, ainda n?o estar acess?vel a todos os gays. Uma declara??o dessas ? uma declara??o pol?tica, onde ele est? pensando no coletivo.

Em compensa??o, quando a gente vai entrevistar um gay famoso em nosso pa?s, entrevista quem. Clodovil? O que ? que Clodovil nos diz? Que casamento entre homossexuais ? uma coisa rid?cula. Isso ? uma homofobia internalizada, na medida em que ele n?o se considera merecedor desse direito! De ter afeto, de construir uma fam?lia. Espera, a?, poxa!? Se n?o quer pra voc?, pelo menos voc? tem que ter o direito de optar 'hoje eu quero me casar, hoje eu n?o quero me casar. Eu quero adotar uma crian?a', o outro 'eu n?o quero'. Mas n?s podemos optar. Hoje em dia n?o nos ? dado esses direitos. E Clodovil n?o entende isso!

ACESSA.com - E como o MGM percebe a vis?o das pessoas em rela??o a Parada Gay?

Oswaldo Braga - A Parada Gay espera, esse ano, 70 mil pessoas. N?o s?o 70 mil homossexuais. A Parada Gay n?o ? uma festa gay somente. ? uma festa de inclus?o, ? um momento em que n?s gays nos inclu?mos no contexto enquanto gays. Mas voc? vai virar e falar assim: 'mas os gays est?o no carnaval!'. Est?o, est?o sim. Mas l? est?o enquanto foli?es. N?o interesse se ele ? gay, se ele n?o ?.

Ali na Parada Gay n?s estamos presentes identitariamente. E voc? acha que s?o 70 mil gays nessa cidade? Claro que n?o! Talvez mais da metade dessa turma que participa da Parada ? heterossexual. S?o outros movimentos sociais, s?o outros tipos de organiza?es ou organiza??o nenhuma. S?o fam?lias, s?o turistas que est?o na cidade. ? gente que sai da sua casa para ir l? se interagir conosco, brincar conosco, ver a gente naquele momento de orgulho. E n?s estamos ali passando na avenida para sermos vistos. ? isso mesmo! Venham para nossa festa! ? essa a mensagem que n?s passamos o tempo todo.

Ent?o, n?o sei de onde Clodovil tirou que n?s estamos guetizando! Que clube dos gays, clube dos negros, clube dos aleijados. N?o ? isso! Pelo contr?rio. ? um momento em que os homossexuais se incluem nessa diversidade toda. S? isso! E a cidade cada vez mais simp?tica. Olha, n?s perturbamos tr?nsito dessa cidade de uma forma, porque n?s fechamos as tr?s principais vias da cidade, que ? a avenida Rio Branco, a avenida Independ?ncia e a avenida Get?lio Vargas. N?s fazemos de tudo pra incomodar o menos poss?vel a popula??o, mas n?o tem jeito. E a popula??o n?o se antipatiza conosco. Ela compreende. ? um dia por ano. Eu vou deixar o meu carro na garagem, vou a p? para o centro ou vou buscar outras alternativas. Se eu n?o quero ver os gays, eu n?o quero conviver com os gays, eu vou fazer outra coisa, mas n?o vou ao centro, porque hoje ? o dia deles. Eu sinto que, cada vez mais, a popula??o recebe a gente muito bem. A vis?o que eles t?m da Parada ? muito positiva.

Ele nunca veio no Miss Brasil Gay, nunca! O Miss Brasil Gay tem 30 anos. Clodovil Hernandes tem 70 anos! Quando o Miss Brasil Gay come?ou, Clodovil j? tinha 40! Quando Clodovil se tornou famoso, o Miss Gay j? existia. Por que que o Clodovil nunca veio? O que ele est? fazendo aqui agora? Ah, ? por que ele ? candidato? ? por isso sim, ? porque ele ? candidato.
ACESSA.com - Todo ano h? um tema em cada Parada? Como foi a escolha este ano e qual ??

Oswaldo Braga - O tema esse ano ? nacional. Na verdade, existe um projeto de lei pra ser votado na C?mara que criminaliza a homofobia. Faz com que a as penalidades da homofobia sejam iguais aos do racismo. Todas aquelas caracter?sticas que t?m quando se ? racista, a homofobia tamb?m ter?. e n?s percebemos que a probabilidade deste projeto ser aprovado ? muito maior, nesse momento, que a uni?o civil, por exemplo. Por qu?? Pelo desenho conservador do Congresso. Os conservadores n?o deixam que a uni?o civil seja aprovada. Eles alegam que existe toda uma quest?o moral, religiosa e por a? vai.

A criminaliza??o da homofobia a gente n?o acredita que nem esses conservadores v?o ser contra uma lei que pretende evitar a viol?ncia. A gente acredita que a probabilidade desse projeto ser aprovado ? maior do que da uni?o civil. Ent?o, todos os movimentos, todos os organizadores de Parada do Brasil adotaram para esse ano a frase Homofobia ? crime. Exatamente para alertar as pessoas da necessidade de aprova??o deste projeto da deputada Iara Bernardes.

ACESSA.com - O que, normalmente, as pessoas elogiam na realiza??o da Parada do Orgulho GLBT de Juiz de Fora?

Oswaldo Braga - A organiza??o. A nossa Parada foi considerada a Parada mais bem organizada do Brasil, de todas as 150 que s?o feitas. Esse ? um ponto fort?ssimo. Segundo ponto que as pessoas elogiam demais na Parada ? o capricho que a gente tem, s?o os detalhes. N?s espalhamos banheiro qu?mico em alguns pontos estrat?gicos do trajeto da Parada, n?s decoramos a avenida, n?s enfeitamos a cidade toda com as nossas cores, incentivamos as vitrines. Esse capricho ? sempre muito elogiado tamb?m. N?s temos sempre um presentinho para dar para as pessoas. Esse anos n?s vamos distribuir 20 mil bandeirinhas do arco-?ris com mensagem de preven??o pra crian?a, pro velhinho, pra todo mundo que estiver em volta da Parada. Vai ficar linda a Parada, vai ficar muito bonita mesmo. E, finalmente, outra coisa que ? muito elogiada ? o pacifismo. ? um movimento de paz. N?s atravessamos as principais vias da cidade, cantando e dan?ando sem nenhum incidente, sem nenhuma briga. Isso ? muito bacana! O pai n?o tem receio de ir pra rua assistir ? Parada com o filho dele, porque sabe que n?o vai ter briga, n?o vai ter problema. Esses s?o os pontos que eu acho que a nossa Parada mais arrasa.

ACESSA.com - A Rainbow Fest surgiu antes da Parada JF. O que fez voc?s perceberem que a cidade estava preparada para receber uma Parada Gay?

Oswaldo Braga - O Rainbow Fest ? a semana inteira. A preocupa??o principal dele foi o seguinte. "Vamos mostrar que a gente faz coisas legais, coisas bacanas, que n?s somos s?rios, que a gente est? preocupado com os direitos humanos, com sa?de, com todas as conquistas garantidas de cidadania, inclus?o social". Sempre tivemos essa preocupa??o. E sempre terminamos o Rainbow Fest com uma grande festa. A princ?pio, no Parque Halfeld, mont?vamos um palco, espalh?vamos um barzinhos, ali as drag queens subiam e faziam aquela festa. Isso foi crescendo. O Parque Halfeld foi se tornando pequeno e ele ? um patrim?nio hist?rico. Na ?poca, a prefeitura veio conversar com a gente. "Olha, n?o vai dar pra continuar no Parque Halfeld, porque a multid?o no Parque Halfeld pode estragar o parque". E n?s concordamos com isso. A gente sempre teve muito cuidado com isso, mas multid?o ? multid?o. A prefeitura ofereceu a Pra?a Ant?nio Carlos, uma pra?a constru?da com este prop?sito, tem l? um palco, uma estrutura voltada pra este tipo de evento.

Como tirar as pessoas do Cal?ad?o e do Parque Halfeld? J? foi uma luta tirar do Cal?ad?o e levar para o Parque Halfeld, diga-se de passagem, porque a tradi??o do Miss Gay era o Cal?ad?o. Pra gente levar essas pessoas pro Parque Halfeld, n?s levamos shows, as Fren?ticas... E agora pra levar para um outro lugar, foi a? que a gente falou. Est? na hora da gente fazer a Parada. Pegamos toda a festa do Parque Halfeld e do cal?ad?o e arrastamos atr?s dos trios el?tricos pra pra?a Ant?nio Carlos.

Na verdade, juntou uma coisa necess?ria, pr?tica, um problema concreto que t?nhamos que resolver com um sonho. N?s sempre sonhamos em fazer uma Parada. A gente tinha muito medo de fazer uma Parada e n?o aparecer ningu?m. Porque nosso segmento ? muito invis?vel. Eu fa?o uma Parada, ser? que as pessoas v?o botar a cara? A nossa primeira Parada foram 10 mil pessoas, j? foi um sucesso. Oswaldo Braga -

ACESSA.com - Como ? o trabalho do MGM durante todo ano para a inclus?o social dos homossexuais?

Oswaldo Braga - Todos os projetos que o MGM tem s?o conquistados atrav?s de editais abertos pelo Governo Federal ou pelos governos estaduais. Gra?as a Deus, a gente se orgulha muito disso. Nossos projetos s?o bem avaliados. As pessoas gostam dos projetos que n?s fazemos: o Jur?dico, a Educa??o, Psicologia, Comunica??o... E a gente trabalha com estes projetos o tempo todo. O MGM tem sim crescido demais na medida em que n?s temos hoje, mais ou menos, passando pelo MGM 400 pessoas por semana. S?o pessoas que v?m para todos esses servi?os, pessoas que trabalham aqui, vem pra ensaiar, pra nossas reuni?es. As nossas reuni?es t?m uma m?dia de cem pessoas toda quinta-feira, 70 toda ter?a-feira, que ? a dos jovens. E o tempo todo a gente vem conversando com essas pessoas. A nossa estrat?gia ? a seguinte. N?s precisamos empoderar esses jovens, essas pessoas que v?m aqui, pra que elas possam se defender e se incluir l? fora. Eu n?o posso ir na sua casa resolver seu problema particular o tempo todo. Mas eu posso te dar argumentos, mostrar que voc? n?o est? errado, te dar auto-estima suficiente pra que voc? fa?a isso. Essas 400 pessoas que passam por aqui, muitos heteros, muitos pra fazer trabalho de escola, muita dversidade que passa por aqui, todos eles recebem essa mensagem, mensagem positiva em rela??o aos homossexuais. E a gente tem conseguido fazer uma diferen?a no comportamento das pessoas nesse sentido.

Quando chega o Rainbow Fest, o que n?s fazemos? N?s trazemos as pessoas que est?o mais estudando, mais arrasando em termos de modernidade de id?ias, o que tem de mais atual, n?s trazemos pra Juiz de Fora, abrimos essas informa?es pra m?dia, pra todo mundo, damos a visibilidade ao nosso movimento, ao nosso projeto e mostramos que com pouqu?ssimo recurso ? poss?vel fazer muito. O MGM n?o ? uma ONG que passa pires pedindo; "?, me ajude, me ajude!". N?o, de jeito nenhum. N?s entendemos que n?s temos que ter a nossa pr?pria sustentabilidade. E n?s temos, atrav?s dos projetos, atrav?s das a?es que n?s desenvolvemos.

O MGM ? uma ONG que tem proposta de marketing social. N?s sabemos que a comunica??o ? uma grande aliada nossa, nesse combate a homofobia. Porque n?s percebemos que ao passar informa??o, as pessoas se conscientizam de que a coisa ? muito mais simples. A informa??o que elas recebem ? sempre preconceituosa. Quando a gente d? a informa??o sem preconceito, as pessoas se questionam "gente, eu estou sendo preconceituoso. Vou parar com isso". e o marketing ? importante pra isso. E n?s entendemos que o MGM, hoje, por ser uma refer?ncia nacional no tipo de trabalho que faz, tem condi?es de desenvolver um know-how pr?prio. N?s temos passado isso para as outras ONGs. A rede MG, Movimento Gay de Alfenas, Movimento Gay de Divin?polis, Movimento Gay de Montes Claros, a rede MG j? s?o mais de 10 ONGs que pegaram o tipo de trabalho que O MGM faz e est?o implantando em suas cidades. E a gente passa isso, porque n?s entendemos que as pessoas n?o t?m que ficar inventando a roda o tempo todo.

ACESSA.com - Que mensagem voc? deixa para os internautas do ACESSA.com, que acessam o caderno Zona Pink.

Oswaldo Braga - Que as pessoas venham conosco, venham pra rua mostrar sua cara, o arm?rio ? muito ruim. Eu acho que as pessoas devem avaliar o seguinte. ? prefer?vel voc? ser honesto, coerente, verdadeiro do que voc? forjar uma pessoa que voc? acha que vai agradar os olhos dos outros. ? prefer?vel voc? mostrar quem voc? ? de verdade e quem n?o gostar, o m?nimo que vai fazer ou que tem que fazer, ? te respeitar. Ficar no arm?rio ? muito ruim, ent?o saia do arm?rio e vem pra Parada com a gente!


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