Um arraso de shows
Abertura do Miss Brasil Gay come?a com quatro shows antes das misses
colocarem os p?s na passarela
Edi??o: Ludmila Gusman
Fotos: Fernanda Leonel,
Patr?cia Guimar?es
e L?via Mattos
?s 7h, 27/08/2006
Anima??o total durante os intervalos dos desfiles das misses que concorreram ao Miss Brasil 2006. A diferen?a ? que, este ano, a festa come?ou pelos shows em vez da apresenta??o das misses para o p?blico. Foram quatro shows diretos.
O primeiro foi com a transformista Kaika Sabatela, do Rio de Janeiro, que chegou em meio a muita fuma?a, em um vestido vermelho, com movimento, provocado por diversos go go boys embaixo de um longo pano de cetim. O p?blico foi a loucura quando ela cantou a tradicional I will survive e no final desta apresenta??o, quando estava de suti?, saia e arrancou a peruca.
Para manter o astral do p?blico, a drag queen Nayla Brizard, de Belo Horizonte, chegou vestida de terno country. Mas, claro, que isso n?o iria durar por muito tempo. Rapidamente, uma menina de lacinhos rosa na cabe?a desabrochou. Com seu humor t?pico, falou sobre se assumir e sentir como mulher.
Gal Costa tamb?m esteve por l?, ali?s duas drag queens disputaram, de forma acirrada, a identidade da cantora. Entre pequenos empurr?es que se transformaram em tapas e perucas ao l?u, elas divertiram a plat?ria ao som de "Meu nome ? Gal".
Representando a m?sica internacional, uma lour?ssima, mostrando elasticidade corporal, colocou os p?s na passarela interpretando Madonna, arrancando assovios e aplausos com a letra e as encena?es de Vogue: "Come on, vogue. Let your body move to the music. Hey, hey, hey!".
O pr?ximo show aconteceu ap?s o an?ncio da vencedora de melhor traje t?pico da noite. Era a hora do estilista Clodovil Hernandes colocar os p?s na passarela. Como contou em entrevista para o portal ACESSA.com (leia a entrevista), ele preparou duas interpreta?es da norte-americana Josephine Baker.
Assim que foi anunciada sua entrada, as vaias apareceram, ao mesmo tempo, alguns flashes foram acionados. A can??o J'ai deux amours foi a primeira, em passos lentos, como o ritmo da m?sica.
Na seq??ncia e, em um estilo bem diferente, entraram dois go go boys, com um molejo "arretado", em sungas vermelhas, ao som de O que essa nega quer?, Luis Caldas.
Com seu jeito, mais do que irreverente, Kaika volta ao palco. Dessa vez, embala a plat?ia com funks. Primeiro, ela chega com funkeiro e, claro, se transforma em uma funkeira. "Ela s? pensa em Beijar", de Mc Leozinho, "Som de preto" e "Dona Gigi" estavam no repert?rio e causou boas gargalhadas. Assim que terminou a apresenta??o, Kaika agradeceu ao Chiquinho, ao p?blico e "principalmente, ao Orlando Almeida que dirigiu" o show.
O tema verde e amarelo apareceu em duas apresenta?es. Brasileirinho impressionou tanto pelas performances quanto pela artista Juliana Di Primo que entrou de vestido e depois apareceu em trajes ?ntimos. Preta Gil, que estava no corpo de jurados, ficou impressionada com as acrobacias. Por fim, segurando a bandeira do Brasil, ela se despediu da plat?ia e abra?ou Chiquinho Cabeleireiro, que estava na mesa do j?ri, de Mademoiselle Debret de le Blanc. Canta Brasil veio em seguida e trouxe alguns dos artistas que fizeram os shows, como Kaika e seus go go boys e Nayla. Para encerrar as apresenta?es da noite, veio Clodovil, com La vie en rose, no mesmo estilo do anterior.
A galera se divertiu, riu bastante, aplaudiu, se empolgou e, claro, sobra sempre um espa?o para algumas vaias, mesmo que n?o dure muito tempo.
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