O Diretor-presidente da JF Prev, Diogo Fernandes, pediu exoneração do cargo na manha dessa segunda-feira (04) após ser acusado de agredir a esposa depois de uma festa de halloween na madrugada de ontem (03).
De acordo com relatos da vítima, Diogo teria ficado com ciúmes após ela conversar com um amigo e uma discussão foi iniciada. O casal foi embora da festa e quando chegaram em casa ainda estavam discutindo. Ela conta que no momento da briga jogou algumas camisas dele em cima da cama. Ela estava de costas quando recebeu o primeiro tapa do autor. Depois da agressão, ela bateu a cabeça na quina de uma mesa e caiu no chão. Ainda segundo relatos da vítima, ela ficou caída no chão e Diogo pisou em seu rosto. Ela foi resgatada por vizinhos do prédio que escutaram os gritos de socorro. Ela esteve na delegacia e registrou Boletim de Ocorrência, e também realizou o laudo com os hematomas no Hospital Santa Casa de Misericórdia.
Em nota, a Prefeitura de Juiz de Fora se pronunciou sobre o caso:
"A Prefeitura de Juiz de Fora comunica a demissão, a pedido, do Presidente do JF Prev, Diogo Fernandes. Na oportunidade, enfatiza também o seu completo repúdio a qualquer ato de violência cometido contra mulheres, solidariza-se com a vítima e lamenta profundamente o acontecido."
Em nota, a defesa de Diogo Fernandes, também se pronunciou sobre o caso:
"Em relação às recentes acusações de supostos atos de violência doméstica envolvendo nosso cliente, DIOGO FERNANDES, Diretor presidente da Juiz de Fora Previdência (JFPREV), esclarecemos que, por se tratar de um processo que tramita sob segredo de justiça, estamos limitados quanto à divulgação de informações detalhadas, ainda que potencialmente esclarecedoras sobre a realidade os fatos. No entanto, é importante ressaltar que os DIOGO FERNANDES está totalmente à disposição das autoridades para colaborar com as investigações, sendo ele o maior interessado no esclarecimento da verdade factual.
Até o momento, a defesa técnica de DIOGO FERNANDES ou o próprio não foram formalmente notificados sobre os detalhes do procedimento, tendo conhecimento das acusações apenas por meio de informações fragmentárias veiculadas pela imprensa e, sobretudo, redes sociais. Reafirmamos nossa confiança de que a verdade será plenamente apurada perante as instâncias competentes, em estrito respeito ao devido processo legal e, no momento oportuno, dentro dos limites jurídicos, todos os fatos serão devidamente esclarecidos e eventualmente acessíveis à população, segundo os ditames limites legais de publicidade."
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