O diabetes mellitus é uma doença metabólica crônica, com aumento progressivo na população e risco de complicações graves, micro e macro vasculares, dentre as quais podemos citar visão (retina), rim, vasculares, infartos e derrames. Caracteriza-se por níveis elevados de glicose no sangue, devido a uma deficiência na produção e/ou na ação da insulina. Existem diferentes tipos de diabetes, cada um com suas particularidades em relação à causa, ao perfil do paciente e ao tratamento. Vamos entender os principais tipos de diabetes mellitus.

1. Diabetes Tipo 1

No diabetes tipo 1, o sistema imunológico ataca as células beta do pâncreas, responsáveis pela produção de insulina. Como resultado, a insulina deixa de ser produzida, e o paciente necessita de injeções de insulina para controlar a glicemia.
Geralmente diagnosticado na infância ou adolescência. Sintomas iniciais incluem sede excessiva, perda de peso perda de peso e urina em grande quantidade.

2- Diabetes Tipo 2

O diabetes tipo 2 é a forma mais comum da doença e é frequentemente associado a fatores genéticos e ao estilo de vida, como sedentarismo e má alimentação. Nesse tipo, há resistência à insulina, e o pâncreas não consegue produzir o hormônio em quantidade suficiente para compensar essa resistência. Mais comum em adultos acima de 40 anos, mas tem sido diagnosticado em jovens devido ao aumento da obesidade infantil. Pode ser assintomático no início ou apresentar sintomas leves, o que pode levar anos para o diagnóstico.

3- Diabetes Gestacional

O diabetes gestacional é uma condição de hiperglicemia que surge durante a gravidez em mulheres sem histórico de diabetes. Ele ocorre devido às mudanças hormonais que aumentam a resistência à insulina. Surge, geralmente, no segundo ou terceiro trimestre de gestação. Pode aumentar o risco de complicações para a mãe e o feto. Deve ser pesquisado entre a 24ª e 28ª semanas de gestação, com ingestão de 75g de glicose

Conclusão: O diagnóstico precoce de diabetes mellitus é essencial para o controle da doença e para evitar complicações a longo prazo. Mudanças no estilo de vida são fundamentais para todos. Cada tipo possui características e tratamentos específicos, e o acompanhamento regular com um endocrinologista é fundamental para uma boa qualidade de vida.

© Marcelo Camargo/Agência Brasil - Diabetes não controlado pode causar problemas cardiovasculares

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Lillian Cristina Macedo Bara

Dicas para uma Vida Saudável

Formada em Medicina pela UFJF em 2002. Residência em Clínica médica em Campinas, Hospital Albert Sabin, de 2003 a 2005. Residência em Endocrinologia em São Paulo, Hospital Beneficência Portuguesa, de 2005 a 2007. Título de Especialista em Endocrinologia e Metabologia pela SBEM desde 2007. Atuação em endocrinologia e metabologia do adulto. Atendimentos presenciais no Centro Médico Rio Branco . Atendimentos online. CRMMG 47353

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