A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) prendeu, nessa quinta-feira (31), em Muriaé, uma mulher, de 49 anos, suspeita de tráfico de pessoas. Ela foi encontrada com um recém-nascido de apenas oito dias de vida e alegou que a mãe da criança seria sua filha adotiva. A mãe biológica do bebê foi localizada em Guarapari, no Espírito Santo, e presa por falsidade ideológica e por entregar filho a terceiro mediante pagamento ou recompensa.
O trabalho policial teve início após uma denúncia anônima informando que a suspeita estaria com um recém-nascido. Equipes da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam), com apoio da Delegacia Regional em Muriaé, foram até a residência da investigada. No local, ela apresentou a certidão de nascimento verdadeira da criança e reafirmou o argumento sobre a maternidade da criança.
A mulher já vinha sendo monitorada pela PCMG desde 2024, quando foi presa em posse de um bebê nascido e entregue a ela em Uberlândia, Triângulo Mineiro. Na ocasião, ela foi indiciada por tráfico de pessoas e respondia ao processo em liberdade.
Prisão no Espírito Santo
As informações fornecidas pela suspeita não convenceram os policiais, que localizaram rapidamente a mãe biológica da criança em Guarapari. Enquanto a Polícia Civil do Espírito Santo realizava buscas na residência da mulher, de 31 anos, uma equipe da PCMG, coordenada pela delegada Nathália Magalhães, se deslocou até o estado vizinho para colher o depoimento dela.
Durante a oitiva, a mãe do bebê confessou ter entregue a criança mediante pagamento e promessas de que receberia quantias mensais da mulher de Muriaé. Ela foi presa em flagrante e encaminhada ao sistema prisional do Espírito Santo.
A PCMG segue investigando o caso para identificar possíveis envolvidos e coibir crimes dessa natureza.
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