Foi presa preventivamente nessa terça-feira (11), em Belo Horizonte, a esposa do líder de uma organização criminosa que é alvo do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) dentro da Operação Êxodo. A mulher teria servido de contato entre um policial militar e o marido dela durante as tratativas de suborno do militar. O policial é investigado por suposto vazamento de informações sigilosas da referida operação, deflagrada contra as organizações criminosas Sala VIP e Terceiro Comando Puro (TCP). Foram cumpridos dois mandados na capital mineira, sendo um de prisão preventiva e outro de busca e apreensão.

A operação do MPMG e da Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), que chegou à 3ª fase, tem as participações do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e do Grupo de Combate às Organizações Criminosas (GCOC).

No decorrer dos trabalhos, o Gaeco recebeu notícias de que teria ocorrido um vazamento de informações sigilosas da investigação contra o TCP, com atuação no aglomerado Cabana do Pai Tomás, na capital, para membros do referido grupo criminoso, em especial a uma das lideranças que se encontra foragida na cidade do Rio de Janeiro.

Investigações realizadas pelo GCOC, com atuação junto ao Gaeco, apuraram que um policial militar foi o responsável por passar informações sigilosas.

Prosseguindo com as investigações, apurou-se que essas informações eram transmitidas para a companheira do líder da organização criminosa Sala VIP, que oferecia e prometia vantagem econômica ao militar. O policial já foi denunciado na Justiça Militar e segue preso preventivamente.

Participam da operação um Promotor de Justiça, um delegado de Polícia Civil, cinco investigadores e uma servidora administrativa da PCMG.

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Organização Criminosa | polícia civil | RN

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