O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) deflagrou na tarde de terça-feira (18), a sétima fase da operação Catarse. A operação teve como objetivo o cumprimento de mandado de prisão contra um ex-presidente da Câmara Municipal de Muriaé, já condenado em 1º grau a uma pena privativa de liberdade de 11 anos e três meses de reclusão.

A ação foi deflagrada por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) Regional da Zona da Mata, unidade de Visconde do Rio Branco, em conjunto com as Promotorias de Justiça do Patrimônio Público e da Execução Penal de Muriaé e com a Polícia Civil de Minas Gerais.

Iniciada em 2021, a operação Catarse investiga a prática de crimes contra a Administração Pública, tais como concussão, corrupção passiva, lavagem de dinheiro, peculato, associação criminosa, entre outros.

Segundo o promotor de Justiça Breno Costa da Silva Coelho, coordenador do Gaeco, a operação já possibilitou o cumprimento de 62 mandados de busca e apreensão, inclusive contra cinco vereadores em exercício, três ex-vereadores, seis postos de gasolina, três construtoras e 14 empresários; quatro mandados de prisão preventiva e dois de prisão temporária; dois mandados de afastamento de cargos públicos e 10 mandados cautelares de proibição de contratação com o poder público, tendo sido apurados, até o momento, 800 crimes contra a Administração Pública.

 

 

MPMG - Operação em Muriaé

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