O Tribunal de Justiça de Minas Gerais aceitou a denúncia do Ministério Público contra o ex-prefeito de Reduto. Ele é acusado de não entregar documentos que foram solicitados durante uma investigação sobre possíveis irregularidades na compra de materiais de construção para a cidade.
Segundo o Ministério Público, o ex-prefeito sabia que era obrigado a entregar os documentos, mas ignorou os pedidos sem dar qualquer justificativa. A investigação começou em janeiro de 2023, quando a 2ª Promotoria de Justiça de Manhuaçu encontrou diferenças entre as informações divulgadas no Portal da Transparência da prefeitura e no sistema "Fiscalizando com o TCE/MG", do Tribunal de Contas de Minas Gerais.
Essas diferenças envolviam valores, quantidades e tipos de materiais comprados. Além disso, não era possível saber quem autorizou e quem pagou as despesas, o que levantou ainda mais suspeitas.
Para esclarecer tudo, a Promotoria pediu os documentos contábeis, que são essenciais para fazer uma perícia e saber se houve prejuízo aos cofres públicos. Entre agosto e dezembro de 2023, o ex-prefeito recebeu cinco ofícios — alguns entregues pessoalmente — pedindo esses documentos, mas nunca respondeu.
De acordo com o MPMG, essa atitude de não colaborar com a fiscalização já era uma prática comum do ex-prefeito. Agora, com a denúncia aceita, ele se torna réu e vai responder na Justiça.
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