A Justiça de Belo Horizonte autorizou o começo dos projetos sociais previstos no Acordo de Brumadinho. A decisão, tomada no sábado (27), permite o início do chamado Anexo 1.1, que vai destinar cerca de R$ 400 milhões para investimentos em comunidades atingidas pelo rompimento da barragem da Vale, em 2019.
Esse dinheiro será usado para financiar projetos escolhidos pelos próprios moradores, como iniciativas de geração de renda, crédito e microcrédito. Também será montada uma estrutura de apoio às comunidades, com ajuda técnica durante os dois primeiros anos do programa.
A Cáritas Brasileira Regional Minas Gerais foi escolhida para ser a responsável por cuidar dessa parte do Acordo. Agora, ela tem 10 dias para confirmar se aceita a função. Depois disso, os projetos poderão começar de fato.
A decisão foi tomada após acordo entre o Ministério Público de Minas Gerais, o Ministério Público Federal e a Defensoria Pública do Estado. Eles afirmam que vão garantir transparência em todo o processo e que os atingidos poderão acompanhar cada etapa.
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